Cely Campello fez muito sucesso no comecinho dos anos 60, em pleno império da bossa nova e alguns anos antes da Jovem Guarda. Musicalmente, não trouxe grandes contribuições para a MPB, pois quase todos os seus sucessos eram versões de músicas estrangeiras. Teve mais importância como fenômeno pop, já que foi a primeira cantora brasileira voltada para o público jovem. Mas sua suposta rebeldia não foi muito longe, já que abandonou a carreira com apenas 20 anos de idade para se casar. Foi uma decisão sofrida? Que forças opostas lutaram dentro da pequena paulista de Taubaté? Jamais saberemos, a depender do filme "Um Broto Legal". A história de Cely e seu irmão Tony é contada sem tensão nenhuma, ou seja: não é uma história. O roteiro mambembe é prejudicado pela produção pobrezinha, e o resultado é um filme em que atuações, cenários e enquadramentos lembram uma novela não-bíblica da Record. Salvam-se os protagonistas Marianna Alexandre e Murilo Armacollo, que cantam bem e captam o espírito ingênuo da época. Mas foi duro ver esse longa caretinha depois da explosão de "Elvis".
E eu curioso pelo filme, pq tem o gostosinho reacionário do Folgosi...
ResponderExcluirO que está acontecendo com o cinema brasileiro? Credo!
ResponderExcluirVolta, Lula!
Não dá para culpar o Biroliro por este filme ruim. Um longa leva mais de quatro anos para sair do papel e chegar às telas.
ExcluirJoão,cinema não tem nada a ver com
Excluirpolítica,em matéria de conteúdo.
Então não começou a ser feito na Era Temer. Não era mais o Lula! Até a cerveja na Era Lula melhorou.
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