O multiverso é uma possibilidade cunhada por cientistas há alfgumas décadas, e entrou na cultura pop através das HQs de super-heróis. Foi a saída que os roteiristas encontraram para eliminar personagens que seguiam vivos em outras tramas. Mas esses universos múltiplos nunca estiveram tão na moda quanto agora, graças ao Homem-Aranha, ao Dr. Estranho e ao próprio metaverso, que não deixa de ser um multiverso virtual. Só que ninguém até agora foi tão fundo nesse tema quanto o filme "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo" (eu teria traduzido para "Tudo ao Mesmo Tempo Agora"), que finalmente entra em cartaz no Brasil na semana que vem. A dupla de diretores que se assina como The Daniels deu a Michelle Yeoh o melhor papel de sua carreira, e já se fala numa indicação ao Oscar de melhor atriz. Ela faz a amargurada dona de uma lavanderia em Los Angeles, com problemas com o marido, a filha, o sogro e o negócio. De repente, sem maiores explicações, descobre que existem milhares de outras versões dela mesma, quase todas mais bem-sucedidas: uma atriz de cinema, uma cantora de ópera chinesa, uma chef e por aí vai. Só que todas essas estão levando um pau de uma misteriosa figura feminina, que agora ameaça o mundo em que vivemos. Deu para entender? Mais não vou contar, porque o filme traz várias surpresas, gags impagáveis, montagem frenética e duas mensagens que deveriam ser óbvias: podemos ser o que quisermos, mas mais importante do que ser é nos conectarmos aos outros. Achei um tiquinho longo, para variar, mas é inegável: "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo" é um dos filmes mais originais de 2022, e um dos melhores.
Taí algo que eu sempre me perguntei: se existirem outras versões de mim, porque justamente essa é a mais fodida? :(
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ExcluirTony, sabe dizer qual o nome da música que toca no trailer, por gentileza?
ResponderExcluirÉ Florentina,do Tiririca.
ExcluirParece David Bowie feat tiririca
ExcluirÉ "Time" do David Bowie
ExcluirÉ "Time", do David Bowie, do álbum "Aladdin Sane".
ExcluirEsse filme é MUITO BOM.
ResponderExcluirDesde a pandemia, esse foi o único filme que me me fez ir se aglomerar num cinema. E ele fez isso mais de uma vez!
Só que sempre chamaram de universo paralelo/alternativo há até uns 2 anos atrás. Multi/metaverso é coisa de HQ+Zuckerberg.
ResponderExcluirFilme perfeito
ResponderExcluirÉ um filme meta sobre o metaverso. É um filme louco/metalinguístico/alternativo com cenas de lutas que fogem ao padrão. Um dos melhores do ano e adoraria ver Michelle Yeoh indicada ao Oscar. Seria merecidíssimo.
ResponderExcluir"Duas mensagens que deveriam ser óbvias: podemos ser o que quisermos, mas mais importante do que ser é nos conectarmos aos outros". Traduzindo: se anular para agradar os outros, não, prefiro ser o que eu quiser. Não vou ver esse filme idiota com lição de autoajuda barata.
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