Descobri a "Entertainment Weekly" na banca do aeroporto de Congonhas, e devorei a revista durante uma Ponte Aérea. Tudo que eu gostava estava lá, com a exceção de fotos de homens pelados. Nas três décadas seguintes ela se tornou a minha bíblia, e uma fortíssima influência no meu estilo de escrever. Cheguei a ser assinante durante um tempo, mas foi uma experiência frustrante: a revista já estava bancas brasileiras muito antes de chegar à minha casa. Mesmo assim, ela continuou sendo a minha favorita, até pela falta de concorrência direta. Mas a internet não perdoa ninguém. As vendas despencaram e a publicação se tornou mensal, apesar de manter o "Weekly" no título. Passei a acessar todo o conteúdo pelo site, que hoje em dia é gratuito. No Brasil, a revista se tornou rara. A última que eu comprei foi em maio do ano passado, pela bagatela de 100 reais, e nem cheguei a folhear. Hoje sai o último número impresso da EW, com fotos exclusivas da série "Ob.-Wan Kenobi", que estreia em breve no Disney +. Fico triste porque sou antigo e ainda gosto de papel, mas não muito. A diversão continua no site ew.com, e não tem hora para acabar.
Também gosto do papel, acho uma experiência muito mais agradável! Não acho que as revistas impressas morreram assim uma ajudinha do estado, um business model diferente tipo que tal fazê-las gratuitas e só ganhar dinheiro com a publicidade? salvaria as impressas. Veja a reinvenção da revista ELLE
ResponderExcluirNo meta verso vc vai poder voltar a folhear revistas impressas.
ResponderExcluirjá passamos muito tempo no online no brasil sempre fomos campeoes nisso, lembra do orkut? precursor do facebook? eu nunca gostei. A vida é pra ser 'vivida'ela é curta perder tempo online reforça doenças mentais sentimentos de inveja fobias sociasi etc etc só os burros não entendem isso.
ExcluirWell, é complicado, subjetivo e mutável.
ResponderExcluirVocê provavelmente tem razão, nossa curta vida precisa ser vivida na dura, doce e concreta realidade; por outro lado já há algum tempo cheguei a conclusão de que um pouco, um tiquinho de “burrice” é necessário para manter a saúde mental – para ter e sentir momentos de felicidade.
Complexidades, equilibrar o mundo virtual com o real é necessário, só sei que nada sei, aquele negócio todo e etc. Enfim.
Sou assinante da versão digital há alguns anos. Acostumei a folhear a revista pelo iPad rs.
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