Muitas das mazelas que envenenam o Brasil atual se concentraram no assassinato de Durval Teófilo, produzindo um suco tóxico que resultou na morte de mais um negro indefeso. A maior de todas é o racismo estrutural, que faz com que o tal do "cidadão de bem" imediatamente assuma que qualquer homem preto que se aproxime é um assaltante. Mas a receita também inclui a insegurança crônica, que nos faz viver em constante estado de pânico há muitas décadas. Além do insano culto às armas, que insiste no porte livre delas. Sem falar na prepotência de alguns membros das nossas Forças Armadas, que se sentem autorizados a sair dando tiro por aí porque o arruaceiro que ocupa o Planalto sempre estará ao lado deles. É mais do que justo que o sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra responda por homicídio doloso, porque ninguém dispara três vezes sem ter intenção de matar. O milico agora alega que não enxegra bem - mais uma razão para ele pensar várias vezes antes de sacar seu revólver, mas não foi isto o que aconteceu. A família de Durval, assim como a de Moïse Kabagambe, vem sendo ameaçada por figuras suspeitas. Que bom que todos já puseram a boca no trombone, porque a cultura do medo e da impunidade precisa acabar. Que esses dois crimes bárbaros ocorridos no Rio de Janeiro em menos de duas semanas nos ajudem a derrubar a república das milícias em outubro.
As vezes ser brasileiro cansa e é simplesmente triste.
ResponderExcluirEu, do fundo da minha alma, desejo muito sofrimento e armagura a esse Aurélio Alves Bezerra de Merda.
ResponderExcluirAgora, nesse período quando se faz alarde que a Operação Lava Jato teria resgatado (menos de) R$ 10 bilhões para a economia, não custa recordar que a Vale do Rio Doce (hoje apenas Vale) foi vendida por R$ 3,3 bilhões, quando somente as suas reservas minerais eram calculadas em mais de R$ 100 bilhões à época.
ResponderExcluirA empresa foi criada em 1942 com recursos do Tesouro Nacional. Durante 55 anos, foi uma empresa mista e o seu controle acionário pertencia ao governo.
Depois do leilão de privatização da companhia, com militância ativa de José Serra, ministro do planejamento à época, a Vale passou a ser comandada pelo banco Bradesco, integrante do consórcio Valepar, detentor de 32 por cento das ações, enquanto os investidores estrangeiros passaram a somar 26,7% das ações totais da empresa.
Não existe racismo no Brasil.
ExcluirAssinado:Pinóquio.
Pelo número de comentários sabemos que existe racismo em todas as esferas de relações no Brasil.
ResponderExcluirTatiana Regina Reis da Silva, você sabe quem é? ela é negra e morreu de forma brutal dois dias atrás
ResponderExcluira diferença é que ela pode ser negra, mas ainda é policial, morte de policial a midia do bem da beautiful pipou não repercute
o estado é deficitário, os bandidos são armados até os dentes e jornalistas como você trata a dignidade dos outros da forma mais casuística possível
sua indignação é pura demagogia
Anônimo, eu sou colunista de entretenimento. Minha indignação é como brasileiro e ser humano. Compartilhe aqui os detalhes que você sabe dessa morte antes de bancar o sommelier da indignação alheia.
ExcluirTony jantando
ExcluirAnon 20:20h
ExcluirUm cara como vc não tem vergonha de vir aqui dessa forma enviesada fazer defesa de assassinato tão vil.
G-