Tecnicamente, Jean-Paul Belmondo era feio. O nariz e os lábios volumosos lhe davam um ar de personagem das aventuras de Asterix, ainda mais se comparado a seu contemporâneo Alain Delon. Mas, na tela, Bébel arrasava: magnético, sedutor, irresistível. Deixou uma vasta filmografia, que vai de obras de auteurs como Goddard e Resnais ao mais descarado cinemão comercial francês. Estava afastado há anos, depois de um AVC, e hoje se foi aos 88 anos. Belmondo estrelou um dos meus longas favoritos, "Le Magnifique", de Philippe de Brocca. E confirmou uma verdade eterna: só é feio quem se acha feio.
Cata só esta sequência profética de "O Homem do Rio", rodada numa Brasília ainda em obras. Belmondo claramente interpreta a Constituição brasileira, fugindo dos bolsominions que querem destruí-lo. Mas eles não são páreo para sua agilidade, esperteza, charme e elegância!
O Mio Babbino Caro
ResponderExcluirIsso você só encontra aqui.
Dos assassinos de "A sangue frio" a Belmondo, BSB,foi sonho de muita gente e nosso maior pesadelo.
Que coisa linda essa Brasília em construção, essa sequência sem trilha sonora de ação!
ResponderExcluirMe deu vertigem, mas valeu cada segundo
Tudo cheio de barro… E o pior que esse barro está lá até hoje as vistas.
ExcluirNão achava ele feio não, será que tenho gosto exótico!
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