segunda-feira, 15 de março de 2021

O MESMO MINISTRO DE SEMPRE

A imprensa está destacando a tragédia que é termos o 4º ministro da Saúde em plena pandemia. Pois eu acho que a tragédia é ainda maior: seguimos com o mesmo ministro de sempre, Edaír Biroliro, o Genocida. Mandetta e Teisch saíram porque se recusaram a seguir as tresloucadas diretrizes do Despreparado; o general Capachuello saiu porque seguiu à risca. Com mais de dois mil mortos por dia - cinco vezes mais do que o número de pracinhas que morreram ao longo de toda a campanha do Brasil na Itália, na Segunda Guerra Mundial - Pazuzu virou unanimidade negativa nacional. Menos entre o gado, que ontem mugiu em várias cidades brasileiras para apoiar a falta de vacinas, o colapso do SUS e a gasolina a seis reais. Essa turba pode ficar tranquila: depois de quase invadirem o quarto de hotel da médica Ludhmilla Hajjar para, digamos, desencorajá-la a aceitar o convite para o ministério, hoje eles devem estar contentes com a indicação para o cargo do doutor Marcelo Queiroga, birolista de primeira hora. Portanto, não há o que celebrar. Só o fato de que, sob o comando de mais um lambe-botas, a pandemia seguirá descontrolada no Brasil, e uma de suas vítimas fatais será a reeleição do Pandemito.

9 comentários:

  1. Esperando ansiosamente por essa última frase do seu texto

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    1. Nem tanto, pq está atrelada a penúltima frase do texto, o que implica em mais mortes e caos na economia.

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  2. É assustador como as pessoas tomam um certa posição e perdem o senso crítico pra todo o resto que dá errado.
    Está claro que temos que mudar a abordagem da covid no Brasil.
    Falta - no mínimo - coordenação da crise.
    Será que esse cara vai ser mais um pau mandado?

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  3. Já atingimos a meta de 1000 mortos/milhão em 21 de janeiro. Estamos firmes e fortes para dobrar a meta.

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  4. Olha, sendo bem calculista, foi até bom. Se o Bozo põe um ministro que resolve o problema antes de Outubro de 2022, é bastante provável que ele se reeleja com a narrativa de heroi nacional que salvou o Brasil do COVID.
    Não subestimem o poder de influência do gabinete do ódio e da parte de rebanho que tem sangue azul.

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    1. Lembrem-se que o Bozo (típico político parasita por décadas) foi eleito como sendo alguém "não político" e combatente a corrupção, graças a influência delirante desse grupo.

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  5. Nada me tira da cabeça que o plano sempre foi provocar o caos no SUS e depois jogar a culpa nos Governadores e Prefeitos. Esse gente é do mal e próspera no caos. Estamos sem rumo...

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