quinta-feira, 11 de março de 2021

À ÍNDIA FUI EM FÉRIAS PASSEAR

Volta e meia, pintam na Netflix uns longas em animação que passam longe do padrão monstrinhos-simpáticos-para-a-criançada. Ano passado teve o estranhíssimo "Perdi Meu Corpo", sobre uma mão à solta em Paris. Este ano é a vez do belo "Bombay Rose" da diretora Gitanjali Rao, que está bem cotado para uma indicação ao Oscar da categoria na segunda que vez. Esqueça o 3D que faz a glória da Pixar: aqui é tudo pintado à mão, em 2D, e o efeito é o de um sonho projetado. A protagonista é uma moça que fugiu de um casamento arranjado e se tornou vendedora de flores nas ruas de Mumbai, e várias outras tramas se cruzam em volta dela. Mas não há uma história propriamente dita. O que há é um retrato impressionista da maior cidade da Índia, com prédios modernos se dissolvendo e dando lugar a construções do passado, já demolidas. Também há fantasias históricas que parecem iluminuras em movimento, muitas referências ao cinema de Bollywood e até, pasme, Caetano Veloso cantando "Cucurrucucú Paloma".  Eu não fumo maconha, mas "Bombay Rose" é o filme ideal para se assistir chapado. Fica a dica.

5 comentários:

  1. Pq vc não fuma maconha? Sei que vc gosta de coisinhas... eu adoro relaxar com a Maconha, o problema é minha memória, fico dois dias lesado.

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    1. Maconha me dá um sono incontrolável. Eu durmo antes do barato bater.

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    2. Maconha é natureza. Se tiver com insônia, já sabe o que fazer.

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    3. Tony não afeta sua memoria?

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    4. Maconha? Nunca fumei o suficiente para me esquecer de nada.

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