Comecei a trilogia do "Poderoso Chefão" pelo fim. A parte III foi a primeira que eu assisti, quando chegou aos cinemas brasileiros em março de 1991. Depois vi os dois primeiros em vídeo, e admito que são muito melhores. Mas agora o terceiro se redime. Sua nova versão remix, que perdeu o algarismo e ganhou o nome de "Desfecho: a Morte de Michael Corleone", é mais enxuta e impactante do que a original. Verdade que eu não me lembrava de muitas cenas específicas. Só a sequência final, na ópera, ainda estava relativamente clara na minha memória. Mas rever o filme agora foi como topar um amigo depois de muitos anos e perceber que ele está mais jovem e mais magro. É um escândalo Al Pacino sequer ter sido indicado ao Oscar por este seu terceiro reencontro com o personagem. E como o Andy Garcia era caliente, hein? Com cara de mau e cabelos perfeitos, como qualquer mafioso digno do nome. Sem falar na trilha sonora, que inclui um dos temas de amor mais sombrios da história do cinema, "Parla Più Piano", de Nino Rota - dessa vez, executada ao bandolim, sem a dramaticidade de Wanderley Cardoso.
O Mio Banbino Caro
ResponderExcluirMas eu gostava mesmo era com o Wandeley Cardoso kkkkkkantando.
afe o andy garcia nesse filmeeee
ResponderExcluirfilmaço. li a critica do filme hoje no site pano critico dizendo mais ou menos a mesma coisa (mas sem a sua, digamos assim, poesia)
ResponderExcluirEu sempre considerei o pior dos três, mas ae vem a lembrança da sequência final, e só de lembrar me arrepiei aqui: Al Pacino, a filha nos braços, o grito mudo!!! CINEMÃO!!!
ResponderExcluirTá, mas ele não vai ficar refazendo outras versões do diretor definitivas, mas nem tanto, como foi com Apocalypse Now, vai?
ResponderExcluirOu pior, Ridley Scott e as 500 versões de Blade Runner.
Andy Garcia é um tipo apaixonante até hoje. Imaginem jovem! A trilogia é a melhor do cinema
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