Queira ter gostado mais de "Alice Júnior", mas não consegui. O longa de estreia de Gil Baroni é editado como se fosse o vídeo de um influenciador digital, cheio de efeitinhos e gracinhas. Ou seja: não foi feito para a galera da minha idade. Mas a história da jovem trans que se muda de Recife para o sul do Brasil (estado não especificado) e cai num colégio ultraconservador é simpática, e a protagonista Anna Celestino Mota tem carisma. Por outro lado, o roteiro é cheio de incongruências - como assim, o colégio não sabia que sua nova aluna era trans? - e o resto do elenco está todo alguns tons acima, dando um clima farsesco a um drama bastante real. O filme ganhou prêmios em festivais, está em cartaz em alguns cinemas e acaba de chegar à Netflix. Vale a pena pelo final surpreendente, bem cabeça aberta, e por tratar com leveza de um tema que costuma ser trágico.
Achei fofo o trailer, vou assistir!
ResponderExcluirViado quando é bem resolvido, é engraçado viu...
O estado do sul deve ser o Paraná; Gil Baroni é daqui (costumávamos frequentar a mesma academia)...
ResponderExcluirSim, o filme foi rodado no Paraná. Mas o estado nunca é citado e a cidade Araucárias do Sul é fictícia.
ExcluirTony, como que vc me deixa de fora do texto a informação sobre a atriz ser ou não trans na vida real? Isso não são modos de um jornalista de respeito.
ResponderExcluirSpoiler: é sim. 😁
Se ele tivesse citado estariam criticando dizendo que a informação é irrelevante e preconceituosa, que ela é apenas atriz blah blah blah.
ExcluirO que seria natural pois por ser um tema "Novo" se caminha nessa adequação de certo ou errado.
Excluirno problem
O Mio Babbino Caro
ResponderExcluirTriste saber que o Brasil, pelo seu histórico, aindam tem muito a percorrer até gestar uma Janet Mock. Embora já tenhamos a ótima Erica Malunguinho que a "comunidade" insiste em não ver ou aguarda somente uma oportunidade de apedreja-la o que também não será novidade.