domingo, 15 de março de 2020

ONT FORGÉ LA TRAME DU HASARD


Houve um tempo em que eu fui obcecado por Claude Lelouch. O diretor francês me conquistou com "Les Uns et Les Autres" (ou "Retratos da Vida"), que eu vi umas 300 vezes no cinema, depois em vídeo, depois em DVD. Passei a catar seus filmes antigos e me apaixonei pelo melhor de todos: "Um Homem e uma Mulher", de 1966, até hoje talvez o mais belo romance do cinema de todos os tempos. Mas a obra de Lelouch, no geral, não é das mais consistentes. Ele tem muitos trabalhos fracos, autoindulgentes, sem nada a dizer, e faz tempo que seus longas não chegam ao Brasil. Mas agora vem um por aí: "Os Melhores Anos de uma Vida", a segunda continuação de "Um Homem e uma Mulher", agora com os atores beirando os 90 anos (!). Já vi o trailer e já baixei a trilha, que não paro de ouvir. Porque ela ficou a cargo apenas do melhor nome da música francesa de hoje, Calogero (sim, melhor que o Biolay). Calogero compôs apenas duas novas canções, cujos arranjos se entremeiam à música original de Francis Lai, e ainda chamou a octogenária Nicole Croisille, que cantou o badabadaba lá atrás, para dividir os vocais com ele. A estreia de "Os Melhores Anos de uma Vida" no Brasil está marcada para o dia 9 de abril. Espero que essa quarentena do coronavírus já tenha acabado até lá.

3 comentários:

  1. Vc não acha Anouk Aimeé injustiçada?
    Ela nunca foi colocada no panteão das grandes estrelas francesas, dessas que todo mundo conhece, como Brigitte Bardot...

    Ela é linda, classuda e sempre ela mesma em todos os filmes. Rsrs Por exemplo, acho a participação dela em A Doce Vida mais fulgurante do que a cena icônica da Anitta Ekberg.

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  2. O Mio Babbino Caro
    Lelouch me faz lembrar o Cine Bijou da nossa Pça.Roosevelt, reabre ou não?

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  3. Eu lembro bem desse filme Retratos. Sim, muita gente viu várias vezes, como se ele pudesse passar muitas mensagens diferentes. Marcou época. Agora você me animou para ver os outros.

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