O Festival Mix Brasil termina amanhã, e eu não vou conseguir ver um dos filmes da minha lista: o chileno "O Príncipe" (tenho outro compromisso no mesmo horário). Mas duvido que seja melhor do que "E Então Nós Dançamos", o representante da Suécia no próximo Oscar. Que, no entanto, foi todo rodado na ex-república soviética da Geórgia, hoje independente, com diálogos no estranhíssimo idioma de lá. Esse pequeno país do Cáucaso parece uma mistura da Turquia com a Rússia e é um dos lugares mais homofóbicos do mundo. Por isto mesmo, o longa de Levan Akin se reveste de urgência. O protagonista é um rapaz que integra uma trupe de dança folclórica, uma tradição fortíssima na Geórgia. Seu mundinho sofre um abalo quando um novo membro entra para o grupo, e os dois terão que competir entre si por uma vaga no balé nacional do país. Ah, e sabe por que abriu a vaga? Por que seu antigo ocupante foi flagrado transando com outro homem (oooh), um armênio (oooooooh). Com uma trilha sonora exótica e vigorosa, coreografias incríveis e algumas cenas quentes feito um khachapuri, "E Então Nós Dançamos" já é um dos favoritos às indicações ao Oscar de filme internacional. Quem perdeu no Mix não precisa ficar triste: a estreia no Brasil está prevista para 19 de dezembro.
I’ve got to go, I’ve got to go!
ResponderExcluirIch wohne in Deutschland und hierzulande läuft dieser Film nur ab dem 20 März an. Scheiße.
ResponderExcluirEu vi o Príncipe e gostei muito muito. Bons atores, cenas bem dramáticas, roteiro enxuto e bem costurado. Sem contar cenas ousadas de sexo. Recomendo Toninho!
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