Tirando os executivos da Disney, precisávamos mesmo de "Toy Story 4"? Os atuais diretores da empresa estão decididos a ordenhar ao máximo todas as franquias da casa, haja vista a fúria com que produzem remakes com atores de desenhos clássicos ou episódios anuais de "Star Wars". Tudo para garantir os bônus de fim de ano e as aposentadorias a médio prazo. Dito isto, essa quarta aventura de Woody e sua gangue não é ruim: só não está no nível de excelência das três primeiras. O roteiro até assume que é supérfluo. Afinal, o que falta contar na história de Woody, depois que ele foi passado por seu dono original para uma menina em idade pré-escolar? E assim "Toy Story" está em vias de se tornar uma série de TV, com alguns capítulos melhores do que outro e nenhum mais atingindo a catarse original. O que torna o filme agradável é a técnica exuberante da Pixar e os talentos vocais do elenco (eu vi a versão original, com legendas). Também é divertida a criação de Garfinho: basta uns acessórios mal-ajambrados em um talher descartável para ele se tornar alguém, mesmo a contragosto. Tudo o que Garfinho quer, no princípio, e é se atirar no lixo e deixar de existir. Esse dilema existencial logo é substiuído por muita correria e humor engajado. Lindo, mas esquecível. Até porque daqui a pouco chega "O Rei Leão".
Você chegou a assistir , ou vai, ao filme da Turma da Mônica?
ResponderExcluirParece que foi feito algo decente. As animações sempre foram toscas e nunca respeitaram a qualidade dos gibis.Parece que há um esforço de modernização das linhagens, com novos formatos e plataformas. Sempre achei muito bacana, deveria tem um alcance mundial mas de alguma maneira ficou mais por aqui.
Eu queria ir com alguma criança, mas meus netos estão em Goiás...
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