Ontem eu viajei o dia inteiro, voltando do México via Panamá. Foram voos de três e seis horas respectivamente, com uma hora em terra no meio. Aterrissei em São Paulo por volta da meia e noite e meia, e cheguei em casa exausto uma hora depois. Ventava muito: portas batiam, um abajur caiu três vezes. Parecia um presságio do que estava por vir. Meu cachorro Nacho, que fica sempre esfuziante quando me vê - ainda mais depois de uma ausência de quatro dias - estava apático, apesar de me reconhecer e abanar o rabinho. Enquanto eu desfazia a mala, meu marido e eu percebemos que ele arfava e tentava lamber o ar. Ficamos assustados, e ele levou o cachorro para o veterinário, às duas da madrugada. Nacho não voltou mais. Morreu por volta das cinco e meia da manhã, por veneno de rato - infelizmente, uma causa de morte comum entre cães de cidade grande. E eu explodi em prantos. Gritei com um travesseiro na boca, aparvalhado com essa dor repentina. Coincidência cósmica: um dos filmes que eu vi no avião falava de uma mulher que fingia matar o ex-marido com veneno de rato. Ainda não entendi direito o que aconteceu, e continuo ouvindo e vendo o Nacho pela casa. Foram quase cinco anos de um amor absoluto. Ele chegou com apenas 40 dias de idade, deu um trabalho do cão, roeu óculos e carregadores, e queria estar comigo em todos os lugares. Como todo cachorro que amou e foi amado, José Ignacio Mantiqueira Barreto Goes foi o melhor cachorro do mundo.
Puxa meus pêsames, que coisa mais triste! Infelizmente acontece com frequência aqui em SP. Tenho uma amiga que perdeu o dela do mesmo jeito. Força aí! :(
ResponderExcluirMeu Deus não acredito,mas entendo bem a tua dor.Beijos e fica bem
ResponderExcluirQue dor Tony. Meus sentimentos. Tenho 4 dogs e a cada passeio fico com medo que possam comer algo da rua. Tem gente que deixa isto pelas ruas. Alguns fazem fazem isto por ódio só porque pisaram num cocô. A maldade humana não tem limites.
ResponderExcluirSinto muito! Que vc e seu marido encontrem conforto nas lembranças.
ResponderExcluirAcabei de ler e choro. Sinto muitíssimo. Meus sentimentos.
ResponderExcluirSinta-se abraçado Tony. Sinto muito... :(
ResponderExcluirQue triste...Mas veneno de rato? Onde ele pode ter consumido isso? Ele passeia na rua?
ResponderExcluirSincronicidade
ResponderExcluirMuito triste. Sei como é difícil perder um cachorro - ainda mais dessa maneira. Meus sinceros pêsames.
ResponderExcluirSinto muito... vai daqui um abraço
ResponderExcluirNacho é comida mexicana.
ResponderExcluirQue as boas lembranças consigam te confortar. Meus sentimentos, Tony!
ResponderExcluirMeus sentimentos, Tony.
ResponderExcluirSinto muito, Tony! Conheço esse amor e essa dor. :( Um forte abraço para você e seu marido.
ResponderExcluirQue triste!
ResponderExcluirO Mio Babbino Caro
ResponderExcluirSinto medo em voltar a ter um cachorro e não suportar a dor de perde-lo. As lembranças de meus cães Bob e Veludo doem até hoje.
Triste. Eles viram parte da nossa família, mas vivem tão pouco...Fique bem.
ResponderExcluirA dor que sentimos é proporcional ao amor que nos une infinitamente a esses anjos peludos
ResponderExcluirBeijo pra você e pro Herbert.
Marco e João de BH
Sinto muito, Tony. Uma tristeza dolorida quando um pet morre, principalmente repentinamente.
ResponderExcluirGeralmente, quando pets domésticos morrem envenenados, é pq comeram algum rato que tinha comido veneno. Quase perdi uma dog desa forma. Por isso não é indicado colocar veneno de rato - além de ser totalmente cruel com o bichinho.
Sinta-se abraçado.