Rompi várias vezes meu juramento solene de nunca mais ver um filme de super-herói. De um ano e meio para cá, encarei "Mulher-Maravilha", "Pantera Negra" e até mesmo aquela gosma do "Aquaman". É que, toda vez que um desses longas transcende o mero estouro de bilheteria e se transforma em um fenômeno cultural, eu me sinto na obrigação de acrescentá-lo ao meu currículo. Foi assim que me convenci a ver "Capitã Marvel". É a primeira transexual do universo criado por Stan Lee: nasceu homem, passou por várias encarnações e, por razões diversas, virou mulher antes de chegar às telas. Eu não tinha a menor familiaridade com o personagem, então tudo foi novidade para mim. Também foi muito confuso. A história de Vers, uma Kree que luta contra os Skrulls no planeta C-53, tem o mesmo valor nutricional de uma sopa de letrinhas, só que bem menos gostosa. O filme também não facilita: tem flashbacks dentro de alucinações, e tantos pontos de virada que no final eu não ligava mais para quem era bonzinho e quem era vilão. Mas não é aborrecido, muito por causa do elenco. Brie Larson está OK, mas ela não é páreo para a deusa Annette Bening. Muito menos para o devorador de cenários Samuel L. Jackson - que aparece rejuvenescido por computador, já que a ação se passa em 1995 e seu personagem, Fury, participa de muitos outros filmes da Marvel. Resumindo: que legal que as mulheres agora podem etc. etc. Mas eu saí do cinema com fome de algo mais substancioso.
Vão te chamar de hater não pode achar um que mulher como protagonista medíocre.
ResponderExcluirsou nerd, amo a marvel, a personagem, a brie, o samuca, enfim, amo tudo, mas achei o filme beeem fraco. o marketing em cima está pesado e eu, mais uma vez, acreditei. meu marido saiu do cine dizendo: q bom q ñ fui eu que paguei kkkk gostei muito mais do Alita: Battle Angel, achei a história da menina-autômato (autômata?) mto mais rica, empoderada, divertida. fica dica
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