Eu abri o berreiro no cinema quando Mary Poppins subiu aos céus no final de seu primeiro filme. Por quê, meu Deus, por quê? Foi ali que eu comecei a entender que a vida é dura. Mais de meio século depois, eu ainda não superei o trauma. E fiz questão de fazer nossa neta passar por ele: a programação no Natal aqui em Campo Grande incluía uma visita a um cineplex local, para a pequena Aurora se maravilhar com "O Retorno de Mary Poppins". O novo longa é um misto de continuação e remake do original. Tem uma estrutura parecida, que inclui o obrigatório segmento em animação. O que falta são músicas tão boa quantos e, é claro, Julie Andrews. Emily Blunt está linda e ótima, mas não canta feito um rouxinol. Já os efeitos da sequência no fundo do mar são dignos de "O Sítio do Pica-Pau Amarelo" da década de 70. Mas, o que importa? A Aurora adorou. E não verteu uma única lágrima.
Na época que vi o original não chorei, pq se fizesse isso, apanhava. Não achei esse revival, lá essas coisas não...
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