quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

DESMORONOU

Levei um ano para me viciar em "House of Cards". Então, quando peguei gosto pela coisa, a realidade ultrapassou a ficção. A eleição de Trump em 2016 deixou na poeira as maldades de Frank Underwood. A série da Netflix perdeu a acidez para o noticiário, mas continuou se arrastando até a sexta temporada. Aí Kevin Spacey foi denunciado por abuso sexual e demitido, e "House of Cards" degringolou de vez. Os últimos oito episódios não têm pé na cabeça, e a cena derradeira é um vexame. Para quê, então, insistir em amarrar a história, se ela termina completamente frouxa? Salva-se Robin Wright, mais poderosa do que nunca. Mas, se eu pudesse, enfiava aquele abridor de cartas nos roteiristas.

5 comentários:

  1. Igual a 2 and a half men. Nem deveriam ter se importado em fazer a última temporada.

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  2. Será que Robin chegará mais forte dessa vez para vencer o Emmy ? Aguardar.

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  3. Enquanto isso, segue o silêncio sobre a gravíssima proibição do casamento gay em Cuba. Pois é, chega a ser vexatório que a mesma turma que trai os gays ouse criticar Trump ou Bolsonaro.

    Que fiasco!

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    1. Não é bem assim. Cuba não "proibiu" o casamento gay. Removeu a cláusula da nova constituição que tocava no assunto, por pressão de católicos e evangélicos (que no Brasil - gasp - apoiam majoritariamente o Bozo). Vai caber à lei ordinária resolver.

      Em tempo: eu tenho HORROR à ditadura cubana. É só dar um search no meu blog e verificar que eu nunca falei bem do regime dos Castro.

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    2. Ditaduras e outros tipos de governos autoritários sejam eles esquerdistas ou direitistas são iguais. Todos são horríveis e têm praticamente as mesmas medidas anti liberdade.

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