Três mulheres se sentam ao redor de uma mesa para decidir o futuro da Villa Grimaldi, uma propriedade rural que serviu de cenário para as piores torturas durante a ditadura chilena. O lugar deve ser preservado? Ou transformado em um museu? Ela votam secretamente, e o resultado é inconclusivo: uma delas vota sempre "marichuel", uma palavra da língua mapuche, que não quer dizer nem sim nem não, mas "venceremos". E assim discorre boa parte da peça "Villa", que saiu de cartaz ontem em SP mas volta para uma mini-temporada relâmpago no começo de dezembro. Só vá se você achar que Dilma foi uma uma das melhores presidentes de todos os tempos. Porque o texto de Guillermo Calderón, que a princípio parece uma (auto) crítica à incapacidade da esquerda de se unir, no final toma partido. E a direção de Diego Moshkovich tenta fazer uma ponte com o Brasil, encerrando o espetáculo com imagens da ex-presidenta. O resultado é uma pregação aos convertidos, prejudicada ainda mais pela fragilidade das atrizes. Nos aplausos finais, só faltou alguém da plateia gritar "Fora Temer!".
Realmente e de facto essa peça não é para os asnos...
ResponderExcluirBoa tarde, Tony. SEi que não se encaixa aqui, mas com certeza são eleitores do Bozo! Abraços...
ResponderExcluirhttps://revistaladoa.com.br/2018/11/noticias/com-xingamentos-homofobicos-casal-agride-funcionarios-de-companhia-aerea-em-sao-paulo/
"com certeza são eleitores do Bozo"
ExcluirComo assim, Brasil? Com gente pensando assim e um povo fazendo peça ruim como essa que o Tony descreveu, os próximos quatro anos serão loooongos.
Nessa toada, perigam virar oito.
Dilma foi uma grande presidentAnta palavra originaria de um dialeto dos países dos asnos....que significa o pt nos colocou na merda ( duas vezes, essa ultima foi ter nos dado de bandeja para o Bolsonaro)
ResponderExcluir17:53 compreendeu que Bolsonaro é, entre outras questões igualmente relevantes, uma reação ao petismo e à extrema-esquerda. Ufa!
ExcluirEm dez anos ou quinze anos, se continuar empenhado, irá entender o quadro completo.
Volta Lula, volta Dilma, volta Palocci!
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