Adorei o novo "Nasce uma Estrela". Este é a quarta versão para o cinema da história do artista decadente que se apaixona por um jovem talento em ascensão. Assim como o filme de 1976, a trama se passa no mundo da música (os dois primeiros eram no teatro e no cinema). Tem até cenas parecidas, como a da banheira de espuma e toda a sequência final. A maior diferença é mesmo o Bradley Cooper: seu personagem cresceu, e o ator revelou um lado musical insuspeito até agora. Já é o favorito para o próximo Oscar. Fora que sua direção é criativa e econômica. Jamais telegrafa o que vem a seguir, jamais exagera na emoção. E ainda tem Lady Gaga, no papel que durante muitos anos esteve prometido a Beyoncé. Ela faz uma cantora de estilo parecido a seu álbum "Joanne", provavelmente muito mais perto de seu gosto pessoal do que a dance music desvairada de seu começo de carreira. Gaga não tem pudor de se expor: aparece sem maquiagem, mais feia do que nunca, e até faz um rápido nu frontal. Aliás, a feiúra é um elemento importante do relacionamento entre o astro do rock e a cantora de cabaré: ele a convence de que é bonita e infla sua autoestima, só para chamá-la de feia quando quer machucá-la. Mesmo sabendo como acaba, eu me emocionei: um clássico és empre um clássico. Agora vou ouvir com mais atenção a trilha sonora. Depois de ter visto o filme, ela me parece bem melhor do que à primeira audição.
nossa, mostra uma foto onde ela esta feia. Pra mim ela é muito mais bonita assim.
ResponderExcluirVou ver djá ...e que Thriller...Maravilhoso!
ResponderExcluirTambém gostei muito e confesso que saí do cinema meio destruidinho.
ResponderExcluirai meu deus acabei de ler agora que ele morre no final.
ResponderExcluirQual canção ganha o Oscar? Shallow ou I'll Never Love Again?
ResponderExcluirAcho que "Shallow", que é a "canção de trabalho" do filme. Mas as duas devem ser indicadas.
ExcluirA Disney se baseou no case de sucesso dos filmes "Nasce uma Estrela" para aposta no remake do remake em doses cíclicas.
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