segunda-feira, 13 de agosto de 2018

CHINA IN A BOOK

Voltei da Ásia obcecado pela Ásia. Durante meu primeiro mês de volta ao Brasil, sonhava todos as noites que ainda estava por lá. Agora faço pequenas viagens logo antes de dormir, nas páginas de "Crazy Rich Asians". O livro de Kevin Kwan já foi lançado em português e gerou o filme "Podres de Ricos", que estreia por aqui em novembro. Antes disso, já estou me deliciando com este espécime exótico da "chick lit", os livros para garotas que são um dos pilares da indústria literária americana. A história não pode ser mais velhusca: garota de classe média é desprezada pela família do noivo rico, que acha que ela não passa de uma vigarista. Mas o frescor de "Crazy Rich Asians" vem do fato de que todos os personagens são de origem chinesa, movendo-se entre palácios e boutiques em cidades como Singapura, Hong Kong e Paris. Estou me divertindo à pampa, além de aprendendo um monte de gírias da comunidade chinesa no Sudeste Asiático que um dia podem ser úteis. E me perguntando: por que não existe "chick lit" made in Brazil? Alguém se habilita?

12 comentários:

  1. Nem sabia o q é "Chick lit" então fui pesquisar . Diz assim: são romances leves, divertidos e charmosos que são o retrato da mulher moderna, independente, culta e audaciosa . Bingo! Já contratei um ghost writer para escrever sobre minha vida. Se bem que, prá discorrer sobre as noites e madrugadas , terei que convocar Adelaide Carraro numa sessão espírita....

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  2. O Mio Babbino Caro
    Seriam "Os Patricinhos de Beijing"!

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  3. Lembra das revistas Sabrina, Júlia, Bianca, etc? Essas eram verdadeiras obras de chick lit no Brasil.
    http://www.livroseopiniao.com.br/2013/02/sabrina-julia-e-bianca-os-famosos.html?m=1

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    1. Lembro de ter lido pelo menos uma que eu a-d-o-r-e-i.
      Rssss
      G-

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    2. Aquelas é histórias do Almodóvar vcs acham que ele tira da onde.

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  4. O novo, Sabrina, Júlia e Bianca. rsrsrsrrs

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  5. Tem uma galera jovem fazendo bons livros infanto juvenis e chick lits. São ativos no youtube e twitter, e venderam surpreendentemente bem na última bienal. Um exemplo bacana é a Olívia Pilar.

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  6. Tem sim Perdida Carina Rossi acho

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  7. Eu diria de origem semi-chinesa. Literalmente existem várias "Chinas" dentro da China.
    O comportamento típico das pessoas que vivem nos centros urbanos (capitais regionais) varia muito conforme a subdivisão política da região em que esse centro se encontra.
    O povo que vive nas cidades administrativas é bem diferente do pessoal que vive nos grandes centros urbanos das regiões autônomas, que são diferentes do pessoal que vivem nas regiões administrativas especiais, que não tem nada a ver com o pessoal que vive nas capitais das províncias, que diferem também bastante entre si.
    Por exemplo, as pessoas que vivem em Harbin (a capital da China russa), Kashgar (a capital da China oriente médio), Xangai (a cidade china semi-moderna), Guangzhou (a capital da china fabril), Lassa (a capital da china budista) e Honk Kong (a china quase livre) são muito diferentes entre si em praticamente tudo.


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    1. Olha, um especialista em China! Que bacana.

      De fato, o livro aborda essas "muitas Chinas". O pessoal da "mainland" é diferente do de Taiwan, que é diferente do de Singapura, e assim por diante. Tem até a figura do "ABC": American Born Chineses, como a protagonista da história.

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    2. Não diria especialista.
      Tenho feito negócios com o Japão, a República Popular da China e com a República Democrática da China a alguns anos e aprendi umas coisas...

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  8. Aiaiai, o que não faz uma dívida pública não é mesmo. Viva Lala Rudge!

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