Seu eu morasse no Rio, meu voto para deputado estadual iria para Carlos Tufvesson, que é candidato pelo PV e tem mais de 20 anos de militância pelos direitos igualitários. Tufvesson, que também é estilista. poderia ter se limitado ao mundo da moda (é dele, por exemplo, o vestido de noiva da Angélica), mas também foi o responsável pela CEDS (Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual) da Prefeitura do Rio, durante os dois mandatos de Eduardo Paes. Hoje o prefeito dos cariocas é o tenebroso Marcelo Crivella, que quer transformar a cidade em um puxadinho da Igreja Universal. Crivella cortou verba da Parada LGBT, mas manteve a CEDS - da qual hoje faz parte a trans Luciana Vasconcelos, com quem ele aparece na foto ao lado. No começo da semana, Luciana foi a um evento da ONG Grupo Pela Vida, que luta contra a AIDS, em que Tufvesson estava presente. A certa altura, ela tomou o microfone e despejou uma avalanche de acusações sem fundamento contra o candidato, acusando-o, entre outras coisas, de ter desviado verbas da CEDS durante sua gestão. O vídeo da diatribe chegou a ser divulgado pela página do PSOL no Facebook, mas caiu assim que a farsa foi descoberta: Luciana Vasconcelos é uma traidora da causa LGBT, ao se aliar ostensivamente com alguns dos nossos piores inimigos. Tufvesson já prestou queixa na delegacia, mas não duvido nada que tentem atingi-lo novamente com mais uma saraivada de fake news. Que vicejam também graças a outro fenômeno pernicioso: integrantes da comunidade trans que vêm atacando militantes cis do movimento LGBT, alegando "falta de representatividade". Pois é exatamente isto o que Crivella e sua corja desejam: que nos separemos por raça, gênero, classe social e cor do cabelo. Mesmo ficando juntos, ainda somos minoria. Pulverizados, somos facílimos de esmagar.
(Assista ao vídeo de Sergio Viula pra entender melhor o caso)
OFF:
ResponderExcluirCiro Gomes ameaçou abandonar a campanha e quase desistiu de sua candidatura.
Segundo a Coluna do Estadão, ele se irritou com a repercussão da entrevista em que prometeu tirar Lula da cadeia.
“Interlocutores do PDT dizem que ele chegou a ameaçar abandonar a campanha e precisou do irmão, Cid Gomes, para contê-lo.”
“Ciro está fora de controle”
Brasil 26.07.18 07:02
Ciro Gomes saiu da caixinha.
Diz o Estadão:
“O secretário de Turismo do Governo do Ceará, Arialdo Pinho, se recusou a assumir qualquer cargo na campanha de Ciro Gomes, seu amigo e eterno operador político. Motivo: Ciro está fora de controle.
OFF: just fuck off !!!
ExcluirTa achando que somos otarias feito sua querida mamãe?
Cai fora safada!!!
Gente, quanto será que ela ganha pra ficar do lado do Crivella?
ResponderExcluirDinheiro?
ExcluirEla tem buceta? Enfim ... que criatura mais feia!!!!
ExcluirDisse tudo! A luta identitária está minando o movimento LGBT por dentro! O que era para ser positivo (afirmação de identidades) virou puxadinho do feminismo tacanho (geralmente são gays os atacados e pessoas femininas as que atacam) e fraticídio. Você falou tudo: é assim que os nossos verdadeiros inimigos vão nos vencer.
ResponderExcluirE não são só as trans. Outro dia me revoltei com um cara que disse que os gays brancos não tinham o direito de comemorar o Dia do Orgulho Gay, porque só as bichas pretas da favela é que sofreram de verdade etc. etc.
ExcluirTONY, você chegou atrasado com seu blog à notícia de que trans atacam homens gays dentro dos “movimentos “ LGBT. Isso já é antigo e motiva algumas pessoas a discutirem a debandada da “sopa de letras” , que de acrônimo logo pode virar um anacrônico.
ResponderExcluirEu já tinha lido sobre trans atacarem drags (fiz até post a respeito). Agora estou assustado com tanta briga boba. Nenhuma minoria consegue nada sozinha: sempre precisamos de aliados na maioria. Se nos dividimos, então, já era.
ExcluirTony segue bloqueando os comentários que colocam em xeque a agenda esquerdista. Nada fora do esperado para alguém que se associou ao Brasil247.
ResponderExcluirRindo litros aqui. :D
Ixe, fui descoberto. De fato, eu aderi ao marxismo-lulismo e agora só leio Brasil247, Carta Capital e DCM. Viva Ortega!
ExcluirAh. Ela é o "amigo gay" que muitos homofóbicos semre alegam ter.
ResponderExcluirA verdade eh que infelizmente as gayas nunca foram unidas. Muitas ainda estão naquela disputa de mais/menos afeminada. Isso quando não aparecem aquelas que dizem que bom mesmo eh viver no gueto e se jogar na pista ou então que não existe nada de contraditório em ser gay e conservador, que a esquerda eh o grande mal do mundo e outras incongruências.
ResponderExcluiracho que o vestido de su vieira ainda rende mais comentários negativos a ele.
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ResponderExcluirNão é traidora nem trans-idora da causa: na verdade, segue à risca a cartilha da causa: o transativismo e o feminismo lésbico resolveram que os homens gays não são seus aliados , mas sim “privilegiados”, que já alcançaram tudo o que precisavam com a “luta” da Diversidade, e que na verdade abafam a representatividade dos outros subgrupos (a luta de classes versão GLS) E há muitos gays idiotas o suficiente pra terem embarcado nesse discurso: é a moda de se falar mal do “gay padrão” : se e masculino (ou basta não ser afeminada lacradora), de classe média pra cima, estudado, malhado e principalmente , um gay aceito em seu meio social, pronto, virou “padrão” - a nova Geni dessa galera. Você mesmo Tony, pra eles, é um gay padrão. Sua luta pessoal não importa , pois você é um privilegiado que nasceu bem por ser branco e com grana “e não querer ser mulher” (essa sua frase no Poe na Roda não desce bem na garganta de uns sujetxs dessa turma , kkkk)
Não desce bem? Elxs não respeitam a minha identidade de homem gay cis? Quaquaraquaquá!
ExcluirParabéns 21:34, só falou merda.
ExcluirEu acho que quando o Crivela tirou essa foto achou que ela era uma mulher. Sair em foto assim (feliz e abraçadinho) com uma pessoa trans, seja qual for a posição politica dela, é bastante prejudicial para a imagem dele no meio em que ele reside.
ResponderExcluirClaro que o Crivella sabia. Tanto que a foto está na página do Facebook da CEDS.
ExcluirO Mio Babbino Caro
ResponderExcluirSomente respeito e empatia nos ajudará nessa batalha. E isso não tem sido prática dessa ou daquela letrinha tão pouco de classe ou raça vide o achincalhamento de Jean wyllys.
O resultado da polêmica sobre a peça “O evangelho segundo Jesus Cristo, a rainha do céu”: https://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/artes-cenicas/noticia/2018/07/27/sob-forte-tensao-peca-com-atriz-trans-e-apresentada-em-garanhuns-348689.php
ResponderExcluirRenato Alves.
Que barra, hein? Força para a Renata.
ExcluirNesses momentos percebemos o ridículo de algumas discussões aqui.
ExcluirDiante da voracidade e ódio de nossas inimigos de fato. Porém até chamar atenção para isso soa comoo presunção ao mundinho colorido dos alienados.
Em carta aberta, Jo Clifford diz que Festival de Inverno de Garanhuns é ‘uma vergonha total’:
Excluirhttps://oglobo.globo.com/cultura/teatro/2018/07/30/615589-autora-da-peca-de-jesus-trans-critica-lideres-politicos-religiosos-de-garanhuns?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo
Renato Alves.
Tony infelizmente penso que é muito difícil a classe LGBT não se dividir pq a sociedade brasileira já é muito dividida,e óbvio que um gay branco,de classe alta criado no Leblon,Ipanema,Morumbi ou Higienópolis terá muito mais privilégios que um gay da favela ou do sertão nordestino,claro que todos LGBTs sofrem não nego isso,mas o gay rico possui privilégios que o pobre não tem,a condição maior de estudar,viajar,trabalhar,sem contar que a maior parte das classes altas pela maior instrução costumam ser mais tolerantes,isso é comprovado até pelas condições dos países desenvolvidos um LGBT na Europa Ocidental sofre muito menos que no Leste Europeu,África,certamente há privilégios do gay branco cisgenero de classe alta em relação a travesti marginalizada que precisa se prostituir e ao gay negro da favela
ResponderExcluirXxs LGBTs não estão imunes as diferenças sociais e raciais existentes no país ,aqui não é a Islândia ,Dinamarca onde há uma maior homogenia racial e social para todos se unirem com o mínimo de diferença possível
ResponderExcluirSim é muito mais fácil a classe LGBT se unir em um país como a Noruega,desenvolvido,com um dos melhores IDhs do mundo e onde até mesmo a Igreja Protestante permite oficialmente que LGBTs sejam pastores(as),algo inimaginável aqui nesse Brasil atrasado,subdesenvolvido e desigual
ResponderExcluirGosto muito das dicas culturais de seu blog Tony principalmente as de cinema e séries que adoro e tbm admiro a militância em prol de nossos direitos ,no entanto penso que erras ao propor essa união de toda a classe como se fôssemos todos iguais,eu moro no subúrbio do Rio de Janeiro aqui sofremos uma maior discriminacao que os gays da Zona Sul e os que moram próximo à Avenida Paulista uma região elitizada de São Paulo,a maioria dos LGBt que sofrem com morte violenta são os que vivem na periferia isso muito raramente ocorre com um gay branco e rico
ResponderExcluirTony penso que és uma excelente referência para toda a comunidade LGBT,por ser um profissional de sucesso em sua área profissional e pela sua militância em defesa da nossa,mas o que você propoe para unir gays suburbanos como eu que moro em Vila Kosmos,suburbio carioca e tenho parentes em igrejas neopentecostais,que são hoje as maiores inimigas da nossa classe e gays da elite que não possuem esse tipo de familiar,já que essas igrejas só se espalham pelos subúrbios,escreva mais abordando esse tema ,e pergunto também se você já pensou em se candidatar a deputado federal?
ResponderExcluirRodrigo, o que precisamos é conversar mais e entendermos melhor a vida do outro. Não cortar de cara, só porque o outro é de outra etnia, classe social ou o que quer que seja. Temos um grande denominador comum, que é uma orientação sexual divergente da imposta por grande parte da sociedade. Por que deveríamos lutar sozinhos, cada um por si, quando juntos somos muito mais fortes? Sim, gays da Zona Sul enfrentam uma barra muito mais leve do que gays de outros lugares, e nem por isto deixam de ser gays.
ExcluirQuanto à outra pergunta, sim, já pensei em me envolver com política, mas me inscrever num partido, fazer campanha, pedir dinheiro para campanha, nada disso bate comigo. Prefiro continuar fazendo política do jeito que eu sei melhor: escrevendo.
dividir para conquistar.
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