domingo, 15 de julho de 2018

CHARLOTTE E MAIS NADA


Tem que ser fanático pela Charlotte Rampling como eu sou para ver "Hannah". Ela confirma tudo o que venho dizendo há tempos: é uma atriz sensacional, despida de qualquer pudor. Mas o filme é uma tortura. Em ritmo glacial, acompanhamos o dia-a-dia de uma mulher desesperada. O marido está na prisão. O filho não fala com ela. Sua carterinha da piscina pública foi revogada... Tudo isso quase sem diálogos, só com o rosto triste e impressionante daquela que foi a mulher mais linda do mundo nos anos 70. Jamais ficamos sabendo por que o marido foi preso, nem por que o filho rompeu com os pais. "Hannah" é um filme preguiçoso, que achou que o talento de sua protagonista bastaria.

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