Quando eu era pequeno, ainda se ensinava nas escolas que o Brasil era um paraíso racial e um exemplo para o mundo. isto me ajudou a não crescer racista, mas depois descobri que muita gente havia matado aula. O mito de que por aqui não existe racismo não resiste dois segundos se exposto à luz do dia. Toda vez que perguntei a um negro quando tinha sido a última vez que ele tinha sido discriminado por causa da cor da pele, a resposta foi, invariavalmente, "hoje". Assumir que o Brasil é, sim, racista é o primeiro passo para enfrentarmos o problema. O racismo brasileiro é mais sutil que o americano, menos escancarado, mais "cordial" (põe aspas nisso) - e por isto mesmo, mais perverso. Veja a piada que o sertanejo César Menotti soltou no "Altas Horas" deste sábado: samba, segundo ele, é música de bandido. No mesmo fim de semana saiu a notícia chocante de que alunos brancos da PUC carioca teriam hostilizado um jogador negro durante uma partida de futebol em Petrópolis. Como que essa galera acha que vai passar impune, em plena era do smartphone? Não admira que o movimento negro às vezes exagere na reação, como aconteceu no bafafá que levou à renúncia de Fabiana Cozza ao papel de Dona Ivone lara (assunto da minha coluna de hoje no F5). Enquanto o racismo não for extirpado, os racistas têm que ficar no armário. Já que estão entre nós, que que fiquem quietinhos.
Primeiramente, o problema precisa existir e ser gravíssimo. Depois todos precisam enxergar e concordar com as demandas, sob pena de serem criminalizados se não consentirem com a narrativa. Por fim, a solução precisa ser a mais complexa e cara possível. Eis, em linhas gerais, o modelo de negócio do ativismo no século XXI.
ResponderExcluir17:50 O melhor é não fazer nada nesse NEGÓCIO né.
Excluiracho melhor que fiquem fora do armário , somente assim combateremos o racismo explicito e velado
ResponderExcluirO jogador de futebol Neymar concedeu uma vez umaentrevista ao jornal “Estado de S. Paulo”. “Já foi vítima de racismo?”, questionou o jornal . A resposta de Neymar: “Nunca. Nem dentro e nem fora de campo. Até porque eu não sou preto, né?”.
ResponderExcluirO Brasileiro não se reconhece.
ExcluirNão foi o Ronaldinho que disse isso? Ou será que nenhum dos dois se identifica como negro?
ExcluirMas vc esperaria o que de um beócio social daquele.
ExcluirEle esta lá muito bem pago para digamos...
Ronalducho também se acha branco. A nossa lei permite que cada um se autodeclare como se vê. Mas aí a militância resolveu que isso não serve pras cotas nas universidades, tem que fazer checagem de cor, aquele lance legal tipo nazismo.
ExcluirDe acordo com a militância extrema que o Tony retrata na coluna, nem Neymar nem Ronaldo são negros e jamais deveriam representar um ou usar uma cota para o tal.
ExcluirOs ativistas negros não aceitam mais viver numa sociedade que se diz livre do racismo, mas não dá oportunidades iguais de cidadania por preconceito.
ResponderExcluira mestiçagem preponderante não livrou o Brasil do racismo e só criou um racismo diferente do padrão nórdico
ResponderExcluirpassados 130 anos da abolição, por que os negros ainda são os mais pobres na sociedade brasileira?
ResponderExcluirNão é só na sociedade brasileira. Em praticamente todos os países onde há mistura de brancos e negros, os últimos se concentram na camada mais pobre. Não acho, que isso vai se resolver em pouco tempo. Pelo , menos mais uns 130 anos e olhe lá.
ExcluirNa carta que soltou, Fabiana passa a mão na cabeça da militância que a reduziu a pó e põe a culpa no mundo branco cruel.
ResponderExcluirPara desgosto de Racistas e sua imensa sabedoria, teve esse gesto nobre. Chupa!!!
ExcluirO Mio Babbino Caro
ResponderExcluirExistem os RACISTAS e os idiotas, sem noção, otários, babacas, estúpidos, sem educação e até um bando de coitados, aonde eu acredito que se encaixe o rapazinho, definitivamente, respondido pela Deputada Estadual LGBTIQ+ e do Candomblé, LECI BRANDÃO.
Ok visto isso, como o final de semana foi repleto de transbordamentos nesse "Campo", não tenha dúvida que a pauta mais focada acabará sendo o colorismo com Cozza...afinal é a forma mais fácil de devolver a "Bola" e quanto a isso: "Mundo Mundo vasto Mundo se eu me chamasse Raimundo".
Vamos combinar: racismo é coisa de monstros! Nao ha lugar na socidade civilizada pra esses escrotos! Sempre viverão nos esgotos!!!
ResponderExcluirSó o termo “bandido” que é pura propaganda já explica muita coisa
ResponderExcluirPra mim essa militância que fica falando de apropriação cultura e o bafafá que levou à renúncia de Fabiana Cozza ao papel de Dona Ivone lara só faz aumentar o preconceito. Eles querem que seja como nos EUA, tudo bem especificadinho o que é coisa de white people e coisa de black people. Sem um poder fazer o que está especificado para o outro.
ResponderExcluir18:45/23:39 ...E devolve a bola kkkk
ExcluirEnquanto Fabiana Cozza é impedida de fazer Dona Ivone Lara, na Broadway, atores negros já interpretaram Jean Valjean e Javert em ‘Les Miserables’, de Victor Hugo, e uma elogiada negra faz a Natasha de ‘Natasha, Pierre & The Great Comet of 1812’, musical baseado em ‘Guerra e Paz’, de Leon Tolstoy. Isso no racista EUA.
ResponderExcluirNão soube de impedimento (só o da Dilma haha) Viva Bon Dylan interpretado por uma mulher negra
ExcluirEle é do interior de SP. Já morei em diversas cidades lá, incluindo sua cidade natal. Lá o racismo e o preconceito contra nordestinos são regra, muito arraigados e vistos com absoluta naturalidade. Em sua maioria são pessoas extremamente provincianas e que rechaçam qualquer diferença. Se consideram superiores e não percebem o quanto são ignorantes, nem se dão conta que também são alvo eles mesmos de preconceito (“jecas” e afins).
ResponderExcluirUm ignorante sem estudo ser racista, digamos, é até compreensível. Agora, um estudante universitário agir dessa forma, mostra uma clara falência na parte do sistema de ensino voltada a formação de uma sociedade civilizada.
ResponderExcluirSaudades de quando o sertanejo NÃO ENTRAVA no Rio de Janeiro...
ResponderExcluirA frase do sertanejo é tão racista quanto a de William Waack mas cadê a repercussão
ResponderExcluir01:58 Taí!
ExcluirMaior a nau Maior a tormenta Waack era um jornalista "respeitado", esse infeliz é um chucro.