"Visages Villages" não é um documentário no sentido clássico, apesar de estar indicado ao Oscar da categoria. Algumas cenas parecem ter sido ensaiadas, ou tido vários takes. O pretexto é simpático: uma viagem por lugarejos da França na companhia de uma sobrevivente da Nouvelle Vague, a cineasta Agnès Varda, e do artista multimídia JR. Juntos, eles fotografam os habitantes dos rincões e imprimem suas imagens, em P&B e escala ggantesca, sobre casas, armazéns e caixas d'água. O resultado é belíssimo, mas aos poucos fica claro que o filme não é sobre caras nem aldeias. É sobre Agnès Varda, um vulcão de carisma e energia aos 89 anos de idade. Com o cabelo bicolor e a voz melodiosa, ela diverte e emociona como a diva que de fato é. E ainda periga sair do Oscar com duas estatuetas: além da indicação, ela também ganhou um prêmio honorário, tardio mas merecidíssimo.
Assisti, deve ganhar o Oscar . Varda irradia simpatia(e talento)desde o primeiro momento. E aquela cena em q, apoiada na bengala, sobe por aquela escada em caracol, prá conferir o resultado de mais um "trabalho ". Cheia de bom humor, replica q já fez a academia da semana...rs Longa vida à senhorinha!
ResponderExcluirPara os muito jovens: Agnes Varda foi casada por 30 anos com o também diretor Jacques Demy, de ‘Guardas chuvas do amor’ e ‘Duas garotas românticas’, até a morte dele. Demy era gay.
ResponderExcluirNão sei se ainda está lá, mas o JR tinha uma instalação no Morro da Providencia, no Rio.
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