quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

NUESTRO HOGAR


Fazia tempo que eu não me encantava com um filme da Pixar. Até pulei alguns, tipo "Carros 17". Mas "Viva - a Vida é uma Festa" me pegou de jeito. Encheu-me os olhos, literalmente - transbordei de lágrimas no final. Mas não eram de tristeza: "Coco" (o título original se refere à bisavó do protagonista, que mal resmunga três palavras) é mesmo uma celebração da vida, apesar de quase só falar da morte. Boa parte da história se passa no "inframundo", a terra dos espíritos que ainda são lembrados, uma variante de "Nosso Lar" salpicada de monumentos mexicanos. A cultura tão rica de lá rendeu um visual coloridíssimo, e as texturas e profundidades são tão bem feitas que dispensam óculos para parecerem 3D. Só achei que as músicas podiam ser melhores: num mundo justo, "Remember Me" não seria páreo no Oscar para minha adorada "Mystery of Love". Mas é claro que saí do cinema me roendo de saudades do México, um país para onde já fui muito, mas onde não ponho os pés há longos sete anos. Que vontade de me afundar em tajín, guey.

5 comentários:

  1. Poque será que aqui não quiseram usar o título original? A Disney tem marquteiros qie pensam em má interpretações...

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    1. Más interpretações à parte, qual seria o sentido de o filme ter o nome de um fruto? Confuso, no mínimo.

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    2. 10:15 Porque manteria similaridade com o nome original em inglês que como o Tony já falou é uma referencia ao apelido da avó que é como Darth Vader (o personagem principal, sem parecer ser o personagem principal).

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  2. Deve levar o Oscar, mas "Com Amor, Van Gogh" é brilhante !!

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