E já temos a primeira grande série de 2018: "The End of the F*** World", disponível no Brasil há uma semana pela Netflix. Os mais afoitos conseguirão engoli-la de uma só vez, pois são apenas oito episódios com cerca de vinte minutos cada. A trama parece uma temporada de "Malhação" concebida por Quentin Tarantino: um casal de adolescentes entediados, colegas de escola, foge das respectivas casas no carro roubado do pai dele. O detalhe fofo é que o rapaz se acha um perigoso psicopata e está a fim de matar a garota, só para tirar onda. Ambos são totalmente despreparados para enfrentar o mundo lá fora (e olha que esse mundo é a civilizada Grã-Bretanha; no Brasil eles não iam durar cinco minutos). Com direção ágil, elenco incrível, tiradas de humor negro e, de vez em quando, sangue explodindo na tela, "The End of the F*** World" ganhou um final em aberto na TV, diferente da "graphic novel" em que é baseada. Os produtores querem a possibilidade de uma segunda temporada. Seria legal, porque os personagens são muito bem construídos. Por outro lado, do jeito que está, já está ótimo. Uma continuação pode estragar uma boa história.
As continuações, principalmente quando feitas só porque o anterior deu audiência, sempre estragam a história. Algumas são estragadas de primeiras. Outras até que duram, mas sempre acabam com o encanto.
ResponderExcluirNão entendi o puritanismo em esconder o palavrão no título.
ResponderExcluirPorque a série foi feita originalmente para um canal aberto, o Channel 4 britânico.
ExcluirA própria "graphic novel" tem algumas edições onde o título aparece como "TEOTFW", provavelmente para não correr o risco de não ser exposta pelas livrarias.
Tony aderiu ao puritanismo feminista. Agora é moda, fia: se tocarem no seu joelho, por exemplo, denuncie e destrua a vida de seu abusador. O próximo passo será proibir palavras misóginas como "fucking", Tony e Tarantino só anteciparam o movimento.
ExcluirAh, Tony, tenho uma dúvida sincera: "exposição de arte" com insinuações eróticas, aberta a crianças e adolescentes, pode, mas comercial de cerveja com mulher de biquini foi proibido por lei, com direito a multa. Onde está o pessoal do bem em defesa da liberdade de expressão? O Irã começou assim, com sua "elite ilustrada" aceitando esse tipo de regulação estatal.
ExcluirHã? Onde que aderi? Você leu o post "Paquera Pode"? Não, né? Palavras demais, pouca figura...
ExcluirEu só estou chamando a série pelo nome que ela tem, que é "The End of the F*** World".
Não tenho prurido algum em usar a palavra "fuck". Por exemplo, go fuck yourself, babaquinha.
E nem adianta responder porque essa conversa termina por aqui e eu GANHEI. Como sempre, aliás.
(ui Tony lacrador)
Obrigado por responder Tony. Achei curioso, pois geralmente se espera o contrário: um título que criasse a polêmica e chamasse a atenção para o seriado.
ExcluirAo 11:02: não sei se eu concordo com essa nova lei do estado do Rio de proibir propaganda "sexista". Quem é que define o que é sexista? Giovanna Ewbank de biquíni na praia falando do bronzeador Coppertone é sexista?
ResponderExcluirQuanto à arte, acho que só cabem avisos - e mais nada - nos raríssimos casos em que uma obra pode ferir um número grande de sensibilidades (um número pequeno pode, porque quse toda obra fere alguma sensibilidade de alguém).
Outro detalhe: a exposição de arte, vai quem quer (e não é muita gente), quando quer, levando criança se quiser. Propaganda é jogada na nossa cara diversas vezes por dia, sem aviso prévio.
ExcluirVamos apoiar a proibição da propaganda de tudo, de brinquedo a produtos eróticos. Sempre tem quem possa se incomodar, não é mesmo? Quem esses capitalistas pensam que são para jogar mulher de biquini na nossa cara? Na dúvida, mais regulação para terminar de detroytizar (que chique!) o Rio de Hueneiro.
ExcluirPodicunfiá! Vai dar Serto sim, aBiguinho.
11:38 Dois pesos, duas medidas. O duplipensar da esquerda transformando a mente o bananense médio em mingau. Como não amar?
ExcluirO engraçado é que mulher levar dedada no baile funk não gera nenhuma polêmica. Ah, esqueci, Funk é cultura, e a galera do bem decidiu defende-lo com unhas e dentes. Mais ou menos como feminista e LGBT fazendo passeata pró-Islã.
ExcluirEm 12:41
Excluir*do bananense médio.
Nossa! Tem gente aqui tem um interesse extremo no que as feministas fazem ou deixam de fazer... Não entendo essa obsessão.
Excluir16:20 Leia a sequência de comentários, desde o primeiro, que você irá entender. Se ainda tiver dificuldade, peça ajuda a alguém devidamente alfabetizado.
Excluir17:06 Não seja tão azedo. Isso é típico de gente mal amada.
ExcluirTony vc pode me explicar pq o Tarantino faz tanto sucesso e tem esse cult following?
ResponderExcluirPor causa da violência e do “humor”?
Acho tão overrated. Woody Allen é outro q não entendo.
Jura? Nossa, eu entendo e adoro os dois.
Excluir14:41 Somos 2. Para mim tanto um quanto outro fazem filmes legais, mas nada e1excepcional ue necessite a adoração ue algumas pessoas tem por eles.
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