sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

THELMA, EU NÃO SOU GAY


Assisti "Thelma" no Festival do Rio, mais de um mês antes do filme entrar em cartaz no Brasil. É uma aposta ousada da Noruega para o próximo Oscar, bem longe das fofices que se convencionou serem do gosto dos vovôs da Academia. Porque mistura fanatismo religioso, manifestações sobrenaturais e a descoberta da própria homossexualidade, sem que o clima esquente jamais. em outras palavras, é um longa bem esquisito, sem parentes próximos. Mas é bom? Sim, no sentido de que é lindamente filmado e diferente de tudo o que está por aí. Mas nem tanto se o espectador estiver buscando uma experiência arrebatadora. A mocinha sofre pacas, mas não chegamos a torcer por ela.

7 comentários:

  1. Anthony, se me permite, o que acha desse texto do Barça?
    https://blogdobarcinski.blogosfera.uol.com.br/2017/11/29/quer-escrever-roteiros-de-series-e-filmes-tem-certeza

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    1. Eu li esta coluna na quarta-feira e imediatamente compartilhei no meu Facebook.

      O Barcinski tem toda razão. Está bem difícil sobreviver como roteirista freelance no Brasil. O mercado é menor do que se imaginava, as produções ainda são poucas e a crise atingiu em cheio os canais e as produtoras.

      Você não faz ideia o que tem de roteiro bom circulando por aí, sem encontrar quem o produza. Por isto, fico furioso quando ouço algum desavisado que "no Brasil o que falta é roteirista".

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    2. Se não me engano, a Rosana Hermann vive de escrever. Vc sabe como ela consegue essa proeza? Humor tem mais chance e dá mais dinheiro?

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    3. "Viver de escrever" não é a mesma coisa que "viver como roteirista freelancer". Eu vivo de escrever há mais de 30 anos: propaganda, cinema, TV, colunas de jornal.

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    4. E não pode tentar vender seus roteiros fora do Brasil?

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    5. Em português? Para começar, eles têm que ser traduzidos. E vendidos onde? Nos Estados Unidos, que é um mercado imenso - e também hiper competitivo. Os roteiros teriam que ser totalmente americanizados, sem vestígios de brasilidade. Até existem roteiristas brasileiros tentando a sorte em Hollywood, mas não é tão simples como parece.

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  2. Nunca um título de post caiu tão bem.

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