O que está acontecendo no Peru é parecidíssimo com o que aconteceu no Brasil: quando um presidente não tem o apoio do Congresso, não tem mais nada. Não podemos nos esquecer disso no ano que vem, porque não adianta eleger presidente de esquerda e deputado de direita, ou vice-versa. Pedro Pablo Kucsinzky elegeu-se por uma margem mínima de votos no ano passado, sem levar uma bancada legistlativa junto. Deu no que deu. Bastou a suspeita de uma suspeita para PPK ficar por um fio, na mão de seus inimigos fujimoristas. O que me consola é que Keiko Fujimori, sua rival em 2016, também está enrolada na Lava Jato - o que talvez abra caminho para seu irmão Kenji. Assusta como os herdeiros de um ditador populista ainda são populares, mesmo com o Peru tendo crescido sem parar na última década. E alegra pensar que o país não tem um Gilmar Mendes para livrar a cara dos poderosos: um ex-presidente está preso e o outro está foragido nos EUA (sem falar no próprio Fujimori). Ou seja, não é só comida que o Peru tem de bom.
E ele foi eleito muito mais por um voto anti-fujimori, do que por um apoio do eleitorado por confiar nele.
ResponderExcluirNão é só Gilmar, o Barroso que hoje paga de indignado, no mensalão fez a festa, inclusive perdoou a pena do Zé Dirceu. O povo esquece fácil.
ResponderExcluirPronto, saiu resultado. PPK fica. Peru não é Brasil.
ResponderExcluir"mesmo com o Peru tendo crescido sem parar na última década."
ResponderExcluirEu ri. Alto.
Hahaha, nem tinha percebido! Esta não foi intencional.
ResponderExcluirReparou que Chile, Peru e hasta Colômbia seguiram crescendo na virada dessa segunda metade de década? Brasil pós-golpe perdeu um belo naco do protagonismo econômico da América do Sul.
ResponderExcluirPós golpe ??? Já tomou seu remedinho hj? Kkk
Excluiruahahahah morto com o titulo do post
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