terça-feira, 26 de dezembro de 2017

OS PROGRAMAS DE 2017

Vou começar minha retrospectiva do ano pelo assunto em que mais me enfronhei nos últimos meses: a TV. Assinar a coluna Multitela não só me deu uma visão mais abrangente como me obrigou a ver ainda mais séries do que antes. Sim, você leu certo: em 2017 eu vi MAIS séries. E aposto que todo mundo também viu, não é?
Mas qual foi a melhor de todas? Difícil dizer. A minha favorita costuma ser a última cuja temporada eu terminei (sem falar nas dezenas de outras que ficaram pelo caminho). Vou tentar ser justo e elaborar uma lista com as 10 melhores séries dramáticas. Está em ordem alfabética, sem ordem de preferência - e mesmo assim deixei de fora minhas amadas "Game of Thrones" e "Better Call Saul". Por pouco também não incluí "Versailles", da qual vi duas temporadas.

The Affair (Netflix)
Carcereiros (Globo Play)
The Crown (Netflix)
Harlots (Fox Premium)
Merlí (Netflix)
Ozark (Netflix)
Sob Pressão (Globo)
This Is Us (Fox Premium)
Victoria (GNT Play)
Suburra (Netflix)

O curioso é que eu me considero um roteirista de comédia, mas vi menos séries cômicas do que dramáticas este ano. Aqui tenho uma preferida clara: "Vade Retro", que nem foi tão bem assim de crítica ou audiência, mas cativou meu coração. Minha lista também tem:

Catastrophe (GNT Play)
Club de Cuervos (Netflix)
Filhos da Pátria (Globo)
I Love Dick (Amazon)
Master of None (Netflix)
Silicon Valley (HBO)
Veep (HBO)
Will & Grace (NBC)

O ano também foi pródigo em minisséries. Todo mundo amou "Big Little Lies", e eu também. Mas, bicha velha que sou, meu prêmio vai mesmo para "Feud: Bette and Joan". E também...

13 Dias Longe do Sol (G. Play)
O Jardim de Bronze (HBO)
When We Rise (Sony)
The Young Pope (Fox Pr.)

Não dá para falar na melhor TV do ano sem citar dois talk shows. Um, mais sério que os demais, é "Conversa com Bial", que mostrou que o fim de noite pode ser interessante sem apelar para palhaçada. Inclusive porque, neste quesito, ninguém foi além de Tatá Werneck em seu "Lady Night". 2017 ainda teve boas séries documentais sobre Gal Costa (na HBO) e o Asdrúbal Trouxe o Trombone (no Viva), além de duas novelas que deram fôlego ao combalido gênero, ambas na Globo: "A Força do Querer", com seu rodízio de protagonistas, e "Novo Mundo", que reabilitou a imagem da gênia política que foi a princesa Leopoldina, finalmente não retratada como uma gorda palerma que merecia ser chifrada.

(Mais pitacos meus sobre a TV em 2017 podem ser lidos aqui, no Guia Gay São Paulo, que convidou umas  bibas para lacrar com chave de ouro o ano que finda)

8 comentários:

  1. Vi adorei: The Crown, Feud , The Young Pope e Sob Pressão. Mais do q excelente sua lista.

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  2. Deveria ter incluído Versailles!

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  3. Olá, Tony! Comecei a acompanhar Merlí depois do seu aval aqui no blog e é excepcional!! Também pirei em Glow, maior climão de filmes dos anos 70 e começo dos 80. Menções honrosas para Godless e Dark. Mas o Merlí é foda demais...

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  4. filmes de 2017????? please....

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  5. Como assim não tem Twin Peaks?! O Rubens Ewald Filho que fez essa lista rs.

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  6. O documentário da Gal assiste 1 milhão de vzs rs

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  7. Merlí é a Malhação que deu certo, ô que falta faz ter uma tv pública decente.

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