É difícil imaginar que aconteça no Brasil, nas eleições do ano que vem, o mesmo que se passou ontem e hoje no Chile. Primeiro o candidato derrotado Alejandro Guillier cumprimentou publicamente seu rival Senastián Piñera pela vitória, lado a lado e com as esposas a tiracolo. Depois a atual presidente Michele Bachelet telefonou para Piñera e marcou um "date" de café da manhã com seu sucessor, entre risinhos e afagos. É verdade que já houve uma transição civilizada no Brasil, quando FHC passou o poder a Lula em 2003. Mas o ambiente carregado em que vivemos me faz duvidar que tenhamos troca de gentilezas em 2018, seja lá quem for o eleito. De qualquer forma, o Chile é um país com problemas muito menores do que os nossos. Existe até mesmo a previsão de que será o primeiro país latino-americano a entrar para o clube dos desenvolvidos, no começo da próxima década. Eu torci para Guillier, mas sei que a reeleição de Piñera, com uma folga de quase dez pontos, não é nenhuma tragédia. Enquanto que, por aqui...
Discordo, acho que Temer será maduro para fazer essa transição.
ResponderExcluirSó se for, porque até agora não foi.
ExcluirO Temer vai ser mais maduro ainda se a transição for feita para alguém que lhe garanta, e aos outros necessitados, a extensão do foro para ex presidentes.
ExcluirPiñera não foi nenhuma tragédia como presidente.
ResponderExcluirJá Bachelet meio que acumulou umas investigações de enriquecimento da sua própria família, tal como seu colega de esquerda no Brasil.
Mas não tem ninguém no Brasil que possa se comparar ao Piñera.
Com essa elite escravocrata vc quer o que?! Em tempos de Jerusalem escreva mais sobre Abraão e a misoginia
ResponderExcluirCOmo a gente tá ferrado eu prefiro a Argentina
ResponderExcluirTambém torci para Guillier. Não acreditava na vitória dele, mas a diferença imposta por Piñera me surpreendeu, esperava uma vitória em torno de 4%. O Chile nem se parece mais um país latino-americano. De todo modo, mesmo Piñera não representando grandes sobressaltos, tem posições contrárias a diversas liberdades individuais. Problemas socioeconômicos acabam tendo maior peso na agenda de um país, mas liberdades individuais são igualmente importantes, mesmo reacionários querendo fazer pessoas a creditarem que não. Negar direitos as minorias é tão absurdo quanto fazer desandar a economia dum país. O sofrimento recai sobre todos, por motivos diversos é verdade, mas recai. Boa administração aí pro Piñera. E avante, Chile! Essa joia sul-americana.
ResponderExcluirQue legal ler comentário sensato.
ExcluirXô esquerdopatas, que venha mais direita, que venha avalanche de direita!
ResponderExcluirSabemos quem ai ser o próximo presidente, certo? Quero ver choro e ranger de dentes da esquerdalha, vai ser lindo de viver.
ResponderExcluirAcho bem engraçado essa patuleia achando que o Br vai virar um anexo de Miami com o Bolsonazi. Acordem, canalhas!
ResponderExcluirAquele homem é desequilibrado, autoritário e sem formação alguma pra ter cargos públicos. Claro que faz todo sentido ao se falar desse país de pensamento esquizo generalizado, mas essa campanha descabida é um afronte se o ser tiver o mínimo de consciência e maturidade.
Óbvio que estamos falando de moleques – seja em idade ou em mentalidade débil mesmo.
E, ainda que esse canalha vença, você são muito ingênuos pra achar que ele conseguirá fazer o que pensa. Simplesmente será boicotado com o nosso congresso e nosso senado, uma vez que ou ele se vende e se torna mais um corrupto vendelhão (o que em tese deveria ser motivo de descontentamento desses eleitores merdas que ele tem) ou será completamente imobilizado, já que extirpar a corrupção nesse contexto do país não será algo simples ou feito aos gritinhos com ordens como ele gosta de fazer
Enfim, o jeito é quem puder ir embora, que vá.
Quem ficar, planeje evadir também.
República das bananas nunca fez tanto sentido nesse contexto de degradação evolutiva das capacidades do telencéfalo desenvolvido.