Dez anos atrás, um leitor assíduo desse blog me recomendou muito a banda espanhola La Casa Azul. Na época eu dei uma escutada, achei legalzinho e toquei a vida adiante. Corta para 2017. Estou eu vendo o nono episódio da primeira temporada de "Merlí" quando de repente soam uns acordes familiares. Era o começo de "La Revolución Sexual", usada como trilha de uma pool party com aqueles garotos catalães maravilhosos. Foi uma pequena epifania para mim: como que eu deixei esse hino de lado por toda uma década? A canção é pegajosa, deliciosa e absolutamente necessária para esse momento esquisito do Brasil e do mundo. E a letra me pegou de jeito, especialmente este trecho aqui:
Tú que decidiste que tu vida no valía,
que te inclinaste por sentirte siempre mal,
que anticipabas un futuro catastrófico,
hoy pronosticas la revolución sexual.
Tú que decidiste que tu amor ya no servía,
que preferiste maquillar tu identidad,
hoy te preparas para el golpe más fantástico
porque hoy empieza la revolución sexual
que te inclinaste por sentirte siempre mal,
que anticipabas un futuro catastrófico,
hoy pronosticas la revolución sexual.
Tú que decidiste que tu amor ya no servía,
que preferiste maquillar tu identidad,
hoy te preparas para el golpe más fantástico
porque hoy empieza la revolución sexual
Já pensou, uma versão em português na voz de Pabllo Vittar? Enfim, chegamos ao final de mais de um ano, e percebo que 2017 não foi o desastre generalizado que foi 2016 para a maioria das pessoas.Eu, pelo menos, estou mais animado como não me sentia há muito tempo. Que o ano novo seja leve para todo mundo, sem brigas desnecessárias e com cada vez mais sexo. Que comece a revolução.