Quase tudo o que eu falei da entrega do Prêmio Bibi Ferreira no ano passado vale para este ano. O show é tão bem elaborado, bem escrito e bem interpretado que deveria passar na TV aberta. É umas duzentas vezes melhor que a porcaria que fizeram para o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Alessandra Maestrini, eterna mestre de cerimônias, teve este ano o apoio de Miguel Falabella e outros nomes do teatro musical - a cena em que os dois aparecem com os trajes invertidos destruiu de vez o pouco que restava da família brasileira, já abalada com as aulas de ideologia de gênero que Pablo Vittar vai dar em Ponta Grossa. E os números dos espetáculos indicados mostraram que não falta qualidade nem quantidade aos nossos talentos. Meu único senão é o fato dos dois grandes premiados da noite terem sido as remontagens de "Les Misérables" e "My Fair Lady". Além do fato de serem peças gringas e já antigas, são o déjà-vu do déjà-vu. A primeira é uma franquia internacional, que pouco acrescenta à primeira encenação brasileira de 17 anos atrás. A segunda é quase um repeteco da montagem que Jorge Takla fez há uns cinco anos, embora com outro elenco. Assim, parece que se confirma a tendência do Bibi Ferreira premiar sempre as produções mais luxuosas da temporada. Mas o mais importante da noite foram mesmo os muitos protestos contra a censura, vindos de todos os premiados e apresentadores, e o número final, em que Falabella começou a cantar "I Am What I Am", da "Gaiola das Loucas", e depois passou a bola para algumas das drags mais famosas de São Paulo. Somos o que somos, e ninguém mais vai nos calar.
Emocionante ver as dragas aí.
ResponderExcluirSobre Pablo em Ponta Grossa, vejam só, a direita que adora abrir a boca para falar em liberdade querendo impedir a liberdade de Pablo. A máscara da direita já caiu há tempos, só não percebe quem não quer. Quem quer abolir nossas liberdades são os de sempre. Mas apesar do ódio e de todo cerceamento, a gente segue em frente.
Ué e quando gritaram contra blackface onde vc estava pra gritar que era censura?
ExcluirGoverno Temer reduz a ZERO repasses a políticas contra homofobia.
ExcluirQuanta boa vontade
ExcluirQ legal . A encantadora Miss Biá,nome de batismo Eduardo Albarella, grande estilista,fazia inclusive trajes de gala pra Hebe (um deles ,modelo famoso com vitrilhos branco e preto) está no acervo do Masp,aos quase 80 anos,firme e forte!
ResponderExcluirserá que a tonyah já viu o filme da xará dela 'eu, tonyah (erdmann)" brinks - é só 'eu, tonyah' mesmo alok, o H é por minha conta.
ResponderExcluirVi sim:
Excluirhttp://www.tonygoes.com.br/2017/02/o-pai-filha-e-o-espirito-de-porco.html
ahazo =D
ExcluirAlessandra Maestrini que foi perseguida pela militância de esquerda e soltou o verbo, uma das poucas senão única atriz que não apoiou o PT durante o impeachment.
ResponderExcluirSó queria saber como ela sobreviveu a isso nesse meio que publicamente parece ser todo dominado pela esquerda.
As drags arrasaram!!!!! maravilhosas!!!!!!
ResponderExcluirTony amanhã analisará A força do querer ou vai deixar pro Globo repórti?
ResponderExcluirVou ver o último capítulo para comentar no F5 no sábado.
ExcluirO Mio Babbino Caro
ResponderExcluirTeatral, e a Prefeitura vedando a ocupação da Pça. Roosevelt pela tradicional Satyrianas hein Tony?
A roupa da Alessandra era minha!!! ADORO ela!!! Uma honra...
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