Imagine uma mistura ideal de FHC e Lula. Um presidente brasileiro respeitado e temido por seus pares, e apontado como um dos cinco homens mais influentes do mundo. Preocupado em acabar com a desigualdade e em liderar a América Latina. Como se não bastasse, o cara ainda fala um espanhol perfeito. Sim, ele existe, mas só no filme argentino "A Cordilheira", em exibição na Mostra de SP. O fictício Oliveira Prete (interpretado por Leonardo Franco) é o peso-pesado de uma reunião de cúpula realizada no Valle Nevado, no Chile. Mas o protagonista do longa é o presidente da Argentina - Ricardo Darín, lógico. Um "homem do povo" (assim dizia sua campanha) eleito sem muita aptidão para o cargo, mais preocupado com a filha problemática do que em fortalecer a matriz energética da região. "A Cordilheira" tampouco se decide: não sabe se é um trhiller político ou um drama familiar, e não satisfaz nenhum dos dois gêneros. Quando uma de suas vertentes parece que está engrenando, o diretor Santiago Mitre muda para a outra, desperdiçando o interesse do espectador. E pensar que ele teve quase todas as condições para realizar um filmaço: uma boa ideia original, uma locação fabulosa, um elenco cheio de nomes internacionais. Faltou roteiro. E sobrou, no final, um candidato perfeito para disputar o Planalto em 2018. Só que não.
Se já temos um presidente libanês e quase tivemos um chileno, então porque não um porteño?
ResponderExcluira sua tá maratonando a mostra mesmo, viu, viado?
ResponderExcluirO Mio Babbino Caro
ResponderExcluirDeus ao Brasil deu...mas ao lado dele a Argentina.
Por que esse filme longa teve a audácia de dar um nome fictício ao presidente do Brasil? Que pena! Esse filme tinha tudo pra nos surpreender, mas não foi bem assim!
ResponderExcluirHã, porque TODOS os presidentes retratados no filme são fictícios?
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