Quis ver "João, o Maestro" no cinema. Não deu tempo, mas ontem aluguei o filme no on-demand. E terminei com sentimentos misturados: a qualidade da produção é realmente assombrosa, e Alexandre Nero está fantástico nos 40 e poucos minutos em que encarna o protagonista. Mas o roteiro consegue deixar maçante uma figura complexa. O João Carlos Martins do cinema tem duas obsessões: tocar piano e comer mulher. E mulheres há muitas, quase todas sem nome - inclusive sua primeira esposa, que só é chamada de "amor". Houve uma escolha consciente de passar ao largo dos imbroglios políticos em que o músico se envolveu, e eu me pergunto se isto fez bem ao filme. Purista que sou, também me incomodaram os muitos atores brasileiros fazendo papel de gringo e falando inglês, ou alguns diálogos mão-pesada, cheios de explicações canhestras. Mesmo assim, acho que "João, o Maestro" merece ser visto. É um produto bem-acabadíssimo, bastante original dentro da nossa cinematografia, e tem mais qualidades do que defeitos.
Odiei esse filme, chato pra caralho, pior produção nacional do ano, dormi do começo ao fim. Nero é bom ator, mas continua com cara de protagonista de novelinha qualquer nota do Aguinaldo Silva. Brasileiro é péssimo quando quer fazer filme com cara de Hollywood com assinatura da Globo Filmes, só dá merda. Curti mais o Bozo e o outro lá da ex do Caio Blat.
ResponderExcluirVocê não é o tipo que serve pra namorar comigo (só pra transar mesmo), imagina que saco toda semana ter que ir assistir filme nacional no cinema! rsrsrs
ResponderExcluirAinda bem que vc tá casado! kkk
O mioo Babbino Caro
ResponderExcluirA paixão segundo Martin (2003)
De Irene Langemann, é bem legal.
Mas bom mesmo foi o Desfile Campeão da Vai-Vai: A música venceu.
Produção paulista é tudo igual... Quem muito quer ser cosmopolita acabada sendo apenas provinciano deslumbrado.
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