Já comentei aqui no blog: tive o azar de trabalhar com a P&G numa época em que a empresa ainda era caretérrima e só fazia comerciais com demo de produto. Hoje ela assina ousadas campanhas institucionais contra a homofobia, e acaba de lançar nos EUA este filme sobre o racismo. O foco é "the talk": a conversa que toda mãe negra tem que ter com seus filhos, preparando-os para um mundo onde eles frequentemente serão vistos como inferiores. Desnecessário dizer que, na polarizadíssima América de Trump, este anúncio cheio de boas intenções já está causando polêmica. Tem gente reclamando que ele pinta todos os brancos como preconceituosos; tem gente se queixando de que não aparece nenhum pai, só mães (embora sejam elas que, em geral, comprem os artigos de limpeza e higiene pessoal da companhia...). Mas eu achei a iniciativa do caralho, que precisa ser reproduzida neste oásis racial (**contém ironia**) em que vivemos.
neste oásis racial (**contém ironia**) HAHA ok bola dentro, tonyah
ResponderExcluirO tonico tem que colocar entre parentes porque sempre aparece um desavisado que nao entende ironia nem conhece direito o blog e comeca a polemizar! Viva o Pais dos analfabetos funcionais.
ResponderExcluirNas camadas mais pobres do Brasil a miscigenação corre solta e feliz, coisa que os ativistas negros fingem não ver, pois a eles só serve gritar contra azelite.
ResponderExcluirMiscigenação não é prova de que racismo não existe. Apenas veja as estatísticas de que a polícia brasileira mata mais negros e pardos do que brancos:
Excluirhttp://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/03/taxa-de-negros-mortos-pela-policia-de-sp-e-3-vezes-de-brancos-diz-estudo.html
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/02/1742551-negros-e-pardos-sao-77-dos-mortos-pela-policia-do-rio-em-2015.shtml
A Polícia combate crimes. Se há maior número de criminosos em um determinado grupo social, isso não configura "racismo", mas sim que tais indivíduos devem rever seus valores morais e culturais.
ExcluirEsse tipo de pensamento exposto às 15:42 é o mesmo que tenta culpar a vítima e os agentes da lei (brancos, europeus, de olhos azuis), quando um muçulmano comete alguma atrocidade: o coitadinho não passaria de uma vítima da opressão racista e xenófoba.
Felizmente, apesar de barulhenta, essa visão distorcida só representa uma minoria.
17:00 clap, clap, clap!
Excluir17:00, ah então negros e pardos têm uma cultura e valores diferentes dos brancos, e portanto saem por aí cometendo crimes por diversão. Tem que ser muito racista para endossar essa tese. Observe que em nenhum momento você citou fontes que mostram que negros e pardos cometem mais crimes que brancos.
ExcluirCrime é algo que está presente em todas as classes sociais e, além disso, independe da cor da pele. 90% do Congresso Nacional é branco e os maiores criminosos do nosso país estão lá, desviando dinheiro público com esquemas de corrupção gigantescos. Não vejo a polícia agir com a mesma energia em relação a esses criminosos brancos.
A diretoria da Samarco era majoritariamente branca e cometeu o maior crime ambiental da história do Brasil, mas a justiça e a polícia não tratam esses criminosos brancos e poderosos da mesma forma que o preto que rouba pão na padaria.
Esse povo neonazi vive no mundo das ideias. Polícia já chega acusando negros; a abordagem é muito mais civilizada com quem não é negro.
Excluir18:47 Não, jumentinho! Quem deve rever seus respectivos valores são os INDIVÍDUOS. Um por um. Está escrito(!) no comentário, mas sua sanha militante só lê o que interessa, desse jeito torto aí.
ExcluirMesmo porque os famigerados coletivismos não passam de meras abstrações. Cada vida é definida pelas ESCOLHAS realizadas pela pessoa, e NÃO COMETER CRIMES, mesmo numa situação de miséria extrema, é SEMPRE uma escolha.
O problema é que sua ideologia torta busca sempre justificar o mal comportamento de supostas "vítimas da sociedade opressora" e perde a conexão com a realidade: nem se dá conta que a maioria dos heróicos policiais brasileiros são PRETOS E PARDOS, como lembrou nosso colega das 19:17.
Veja o tamanho da sua histeria: diz que criminosos ricos não são presos no Brasil. Em qual caverna do Cerrado você tem se escondido nos últimos anos, miga? A Lava Jato mandou um salve.
João (como não amar essa criança?) acusando de racismo os pretos e pardos que preenchem a MAIORIA dos postos nas polícias militares do Brasil.
ExcluirAté a esquerda sabe disso:
http://www.evento.ufal.br/anaisreaabanne/gts_download/Aline%20Maia%20Nascimento%20-%201021282%20-%204527%20-%20corrigido.pdf
Como justificar essa jabuticaba? Racismo internalizado? KKKKK
Eis o problema de traduzir mal e porcamente o discurso militante gringo: lá eles podem dizer que são os brancos malvadões que perseguem os oprimidinhos, e aqui???
Policial persegue quem comete crime e ponto final. O resto é, como o Tony gosta de dizer, fanfic de esquerda.
Raça é um binômio autodefinição e percepção dos outros sobre você. Não é algo fenotípico. É socialmente construído. Tanto que sou branco no Brasil, mas nem sempre sou nos Estados Unidos.
ExcluirAliás, super normal negro racista, mulher machista, gay homofóbico. Grindr está aí nos mostrando isso todos os dias.
Se você acha que o fato de haver muitos policiais negros isenta a polícia de atitudes racistas, lamento. Apenas lamento, pois não é o que ocorre na prática. Um dia talvez você acorde, mude de ideia. Entenda que o que eu disse até aqui se alinha às esquerda e direita moderadas. Você é de extrema direita, então não consegue ponderar, articular, ver a realidade alheia, colocar-se no lugar dos outros e, principalmente, entender que o mundo não é feito de dois polos. A polícia é, sim, racista e o tratamento dispensado a qualquer pessoa abordada que não seja negra tende a ser pior.
"Esquerda" e "direita" não existem. Há socialismo, social democracia, liberalismo, conservadorismo e libertarianismo. Você não representa a direita. Acha que representa, mas é apenas um neoconservador de merda, que acha que azul é, na verdade, amarelo.
ExcluirFalou o "Antifa" A.K.A. neo-neofascista
Excluir(by Churchill, Winston)
Juanita reproduz o blá-blá-blá vermelho e tenta atribuir esse lixo esquerdista à... Direita Moderada! PQP
ExcluirEita, tentativa DESACARADA de mover a Janela de Overton, hein? Claro que qualquer coisa se transforma em "extrema-direita" para alguém doutrinado dessa forma. O cérebro já derreteu.
Ademais, sua tentativa de desinformação já foi usada pela Çocialista Morena e pelo Teco Santa Cruz, João, mas segue falhando miseravelmente.
Não, João, não há nem uma sombra de direita nesse seu discurso. Sinto.
ExcluirEntão sāo os próprios pretos e pardos que sāo racistas, João? Fale mais sobre essa SUA tese.
ExcluirQuerido, que dificuldade de compreensão textual, hein? Faltou um Kumon de português.
ExcluirVamos lá: racismo está imbuído na sociedade. Há racismo também entre pretos e pardos. Assim como há homofobia entre gays (clássico "odeio afeminados"). Simples. Ainda tá difícil de entender?
A pessoa só raciocina com generalizações. Se eu falo que existe racismo entre policiais negros, ela entende que o racismo vem dos negros. Não consegue entender o mínimo do português.
Óbvio que há, 23:29. Um dos fundamentos do liberalismo é a igualdade, a não discriminação. O que difere a esquerda, é que esta crê que o Estado deve combater a discriminação, que seria fruto do sistema capitalista. São cenários completamente distintos, mas a direita pode ser não discriminatória, com certeza! Que o diga George Washington e seu lindo monumento a favor da liberdade religiosa (que não deixa de ser um símbolo da não discriminação).
Excluir
ExcluirEis o discurso da esquerda ocupando as fileiras liberais! Por essas e outras que um posicionamento meramente economicista no debate político é o flanco aberto que a extrema-esquerda precisa para sorrateiramente alcançar a hegemonia da narrativa. Segundo João, o rei do ad-hominem, o pensamento coletivista não estaria apenas instalado em ambos os lados do espectro político, mas quem quer que ouse se opor está excluído de qualquer consideração séria por parte de... João!, aquele "está sempre certo". Risível.
O coitado do liberal de calças curtas evoca Adam Smith e deve acreditar que se deixarem o mercado correr solto, tudo bem. Não percebe que é com a validação da narrativa vermelha e o decorrente acirramento por "demandas sociais" que o Estado infla para atender aos incontáveis anseios pelos frutos da Árvore Sagrada dos Direitos. Entretanto, é bem possível que João não seja apenas tolo, mas aja de má-fé e queira exatamente isso. Neste caso, o fabianismo grita e meu estômago revira.
Criar inimigos imaginários habitantes de uma coletividade abstrata, inventar uma novilíngua para suscitar emoções até então inexistentes e fomentar o conflito entre as pessoas são, sim, velhos e batidos estratagemas da esquerda. É essa a agenda que João defende, tentando todavia dar um ar moderninho, entre um xingamento e outro, ao citar os ideais dos liberais (os verdadeiros) em seus comentários.
O pensamento meramente economicista da política é o que domina os agentes do mercado. Pode continuar achando que família tradicional e economia andam de mãos dadas, pois os reais capitalistas não estão nem aí, Anônimo. A beleza da liberdade do capitalismo é a autonomia da vontade - esta combatida por você - e que pressupõe a concretização da não discriminação. Fora, conservadores. Bem-vindos libertários e liberais.
Excluir14:30 Qundo acordar você me avisa flor!
Excluir@MeLdeLs! Esse João incorporou o discurso coletivista da vez: uma camisa de força que enxerga racismo, machismo e homofobia em todos os lugares, comportamentos e ações, numa espécie de delírio esquizofrênico.
ExcluirSegundo essa fantasia; gays tornam-se homofóbicos por sentirem tesão por homens viris, policiais negros tranformam-se em racistas por prenderem criminosos que eventualmente também sejam negros, e, claro, homens são machistas por serem... homens! O objetivo? Moldar os comportamentos a partir de consensos criados por grupelhos que se julgam detentores do saber supremo, do mecanismo que move a história e da própria Verdade. Tipos que alardeiam críticas às religiões, mas transformam o humanismo em uma seita da qual ninguém pode fuigir, com uma dinâmica igualmente religiosa e elevada à enésima potência.
O ainda confunde isso com liberalismo e libertarianismo. Não consegue perceber que a liberdade individual vai pras cucuias com essa ideologia torta. Obviamente esse rapaz não tem uma gota de ideais liberais em suas veias. É um "liberal" no sentido distorcido que extremistas do partido democrata americano dá ao termo. Sua fantasia (sexual) é a revolução, a secular "transvaloração de todos os valores", a criação do homem novo, da nova moral e da nova sociedade. Nada diferente daquilo que pregava Mao, Stalin, Castro, o Porco Fedorento, e outros tantos responsáveis pelos maiores horrores em tempos recentes.
Não, aBiguinho, liberalismo (real) não é isso, mas sim o império do indivíduo com, no máximo, um pacto de não-agressão. O respeito absoluto às escolhas individuais, sem imposições totalitárias que buscam alterar a noção que cada gay, homem, mulher, preto ou branco tem do mundo. Mas isso é demais para a esquerda e seu ímpeto regulatório. Em nome de supostos altos ideais, vocês querem alterar a linguagem, as tradições, as relações familiares, a lógica e até mesmo as consciências. Nada menos que o controle total interessa a essa malta.
Felizmente esses pulhas já foram desmascarados, e seus discursos de meninos mimados, de quem quer controlar o mundo como faz com seus brinquedos, não enganam mais ninguém.
Vai ter de conviver com o diferente sim! Terá de aceitar a diversidade e ponto final. Como previu Ionesco, tentarão transformar todos em rinocerontes, mas resistiremos até o fim.
* O RAPAZ ainda ( em vez de "O ainda", no início do terceiro parágrafo)
ExcluirNossa, onde que escrevi isso tudo, @18:26h? Onde disse que gays são homofóbicos por gostarem de policiais? Acho que o delírio é seu.
ExcluirEm todos os meus posts eu apenas combato o discurso de que não existe racismo e que está tudo bem no Brasil. Você (ou algum colega seu) chegou a afirmar que negros estão melhores no Brasil do que na África. Como se fossem africanos e não brasileiros, como se o parâmetro de comparação fosse um país estrangeiro e não o próprio Brasil (assimetrias entre pessoas).
Enfim, é difícil debater. Porque o fato de eu bater na tecla (e o Tony, também, com o seu belo post) na questão do racismo já faz com que eu seja tachado (é com CH nessa hipótese) de comunista coletivista e whatever.
"Vocês querem alterar linguagens"...quando alterei uma linguagem aqui?
"Em nome de supostos altos ideais, vocês querem alterar a linguagem, as tradições, as relações familiares, a lógica e até mesmo as consciências. Nada menos que o controle total interessa a essa malta."
Bom, as relações familiares eu quero, sim, alterar, até porque elas sempre foram modificadas. Uma das maiores falácias do conservadorismo é a ideia de família tradicional. Meu caro, até 1977 não tinha divórcio no Brasil. Hoje é algo mais do que usual e aceito. Famílias homoafetivas também serão aceitas no futuro. É processual...a sociedade muda. Nunca houve essa família tradicional idealizada por você. E espero, sinceramente, que você não se masturbe na internet, porque canso de ver paladinos como você, que sustentam essa moralidade toda, mas se deliciam no calar da noite, diante dos seus computadores...
Ser contra a mudança não tem nada a ver com o conservadorismo britânico de Edmund Burke. Está mais - como nos ensina João Pereira Coutinho - para um reacionarismo a la Brasil, país desacostumado com ideais democráticos, ex-colônia e ex-ditadura estatizante.
No fim das contas, o polarizador é você. Que acha que a esquerda e a direita são homogêneas. Coletivismo versus individualismo. Não é bem assim, meu caro. Há várias esquerdas e várias direitas. Se você aceitar isso, considero válidas suas opiniões.
(Leia com calma e até o final)
ExcluirJoão, não faz a analfabeta (risos). Você disse, sim, que gays seriam homofóbicos por não curtirem efeminados no GRIND. E eu não escrevi nada que relacione gays com policiais. Melhore! Ou releia com atenção.
Você continua insistindo na tese torta que inevitavelmente toma por racista todo aquele que não comunga da uma narrativa forjada, sim, pela esquerda. Quando convém, relativiza conceitos, confunde a familía natural com "família tradicional", e só falta reproduzir o discurso da Chauí, que diz ser a família uma invenção do capitalismo. Afe!
Todavia, quero acreditar que você é realmente bem intencionado, mas repete os mantras da esquerda pela falta de um discurso que atenda a suas demandas pessoais (que não devem ser diferentes das minhas - união afetiva entre homens, respeito, liberdade, apreço à verdade, etc.)
Quando você falou de reacionarismo, lembrei de Charsterton: "quando estamos à beira do abismo, resta recuar" (espero que você conheça a noção de abismo no pensamento moderno). O Gianotti disse em entrevista recente à Folha que estamos numa bagunça pior que a de 1964, mas sem nenhum ente que possa impor a ordem desta vez. De fato chegamos ao abismo, mas diferente do filósofo da esquerda (moderada) acho que há saida para o imbróglio: ela começa com um debate honesto, sem, por exemplo, soluções que queiram transformar em "cultura do estupro" um maluco que se masturba em público. Uma conversa que não demonize posições conservadoras, reacionárias (há momentos em que são legítimas e necessárias!), ou liberais (como fazem com o espantalho do "neoliberalismo").
Em 2015, presenciei um debate que buscava entender os movimentos populares de então. Quem formava a mesa? Safatle, Ruy Braga e Paul Singer. Isso sob o teto da USP e sob o pretexto de realizar uma atividade "acadêmica". Agora responda: onde estavam os conservadores, os liberais, os pensadores cristãos, etc? Como a tríade de esquerdistas, que foram pegos de surpresa por movimentos populares de direita, podiam apresentar algum diagnóstico válido? Não podiam e não o fizeram, mas mantiveram o controle da linguagem, a hegemonia de um determinado pensamento na Universidade.
Precisamos (os gays) nos livrar desses cacoetes sobre racismo, homofobia, machismo e afins, ou não seremos capazes de pensar o real. Seguiremos como lacradores histéricos ANTIFA que só querem calar na marra os discursos dissonantes.
Espero que não reinterprete de forma enviesada o que eu escrevi. Algo me diz que você é um dos poucos gays brasileiros capazes de escrever uma narrativa mais honesta, mas não o fará sem antes se livrar desses clichês tão populares entre os moderninhos da trupe cool.
*melhor
Excluir*no quinto parágrafo, no último período, os verbos deveriam estar no singular (em função de "tríade"). Comi bola.
ExcluirDigitar no celular, vendo tv, piora meu déficit de atenção.
*ChEsterton
Excluir😦😤😵
Enquanto rolava a disussao, a policia matou mais 30 suspeitos. Todos negros. Viva o Oásis Racial.
Excluir1:28 - Darling, se o bandido é negro, branco ou azul, tenha certeza de que NENHUM policial tem isso em mente enquanto cumpre com o trabalho de proteger cretinos como você. Esse seu tipo de inferência, além de equivocada, é doentia.
ExcluirQuando a pessoa, por exemplo, decide pegar um fuzil e partir para a vida louca, ser alvejado por policiais será sempre um risco. Trabalhar honestamente, garanto, é uma opção bem mais segura.
A propósito, sugiro que o colega chame o Batman quando um "suspeito" cruzar o seu caminho, tá?
Eu chamaria o Batman. Pelo menos ele não plantaria maconha na minha mochila, como acontece regularmente com muitas pessoas abordadas.
ExcluirÓbvio que ele tem em mente a cor do suspeito. Isso é mais do que provado empiricamente, por pesquisas americanas e brasileiras feitas no campo. O negro é prejulgado, tratado pior, etc. A abordagem é pior com quem é negro. Sem mais; se você acha, morando em uma cidade de maioria branca ou num reduto de brancos (como acho que é o seu caso), que a abordagem é a mesma, dê uma volta pelo Rio e veja com os seus próprios olhos. Talvez acorde e fale menos merda aqui.
Em nenhum momento falei mal da polícia; você está falando. A polícia é necessária e surgiu da monopolização da violência pelo Estado, suplantando o as guardas privadas que antes existiam. O problema são os problemas da polícia, mas pelo visto você não anda lendo os jornais e vendo os escândalos que existem a envolvendo.
@21:36: não tenho como escrever um texto longo a partir do celular.
ExcluirSou social democrata. Acredito na possibilidade de coexistência de ações positivas do Estado (benefícios, investimentos em saúde/educação/transporte) e o mercado. Jamais comungaria com a louca da Chauí, que é socialista (e das mais tradicionais). Quero que você ao menos entenda que ser de esquerda não é ser socialista, tal como ser de direita não significa comungar com o Olavo de Carvalho (para mim a versão Chauí da direita).
As entrelinhas do seu discurso provam um conflito interno com a sua sexualidade. A bandeira já foi levantada. Você diz que quer o reconhecimento da "união" com outro homem. Não fala em "casamento", muito curiosamente. Antes falou em degeneração, em modificação da família. Não convence.
"Reacionarismo" é um conceito adotado pelo João Pereira Coutinho, autor luso conservador, para designar quem é contra a mudança. O conservadorismo britânico de Edmund Burke não é contra a mudança, mas sim a favor de mudanças graduais, sem radicalismos e que conciliem tradições e novidades.
É muito chato fazer uma crítica que acho válida - racial profiling - e ouvir que sou comunista, fã da Chauí, colitivista. Todos nós fazemos racial profiling, atravessamos a faixa quando vemos uma pessoa mais escura, temos medo delas. Faz parte da sociedade brasileira. Mas o Estado não pode prejulgar; a polícia não pode fazê-lo. Converse com amigos e conhecidos negros: todos eles se sentem prejulgados e ameaçados. Tal como nós somos também julgados por sermos gays. Me choca que a sua reação em vez de ser propositiva (propondo medidas outras, distintas daquelas da esquerda, para lidar com isso), é a da negação. Não tem racismo, não tem seletividade policial...aí fica complicado, amigão. Complicado de discutir e complicado pra você, que perde essa guerra assumindo esse papel. Radicalismo se combate com ideias conciliadoras (como quis Burke), não com negações da realidade (mudança).
Obrigado pelos elogios.
ExcluirJoão,
Não aceitar a linguagem imposta pela militância de esquerda não quer dizer que eu tenha problemas com a minha sexualidade, né? Escolhi e escolho certas palavras porque me recuso a falsear a realidade. Apenas isso.
A propósito, a social democracia é uma posição política de esquerda e você sabe disso, certo? Coisa de comunista safado, porém enrustido (risos). Agora falando sério, obviamente há racismo, mas não nesses termos propostos pela militância racialista, que traduz muito mal certas teses anacrônicas para a nossa realidade. Esse discurso que você reproduz é fruto de uma ideologia, não de uma observação objetiva da realidade.
Infelizmente não tenho tempo para floodar ainda mais o blog do Tony, hehehe, então acho que você deveria conhecer o Paulo Cruz. Se tiver tempo, veja este vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=w4ar1Rlmhqs
É uma entrevista de uma hora que deixa claro como a direita lida com o tema, propondo que pretos e pardos se livrem da senzala ideológica da esquerda.
Caso não tenha tempo, assista a alguns minutos a partir dos 44:29. Você vai entender bem melhor alguns comentários aqui neste post.
Mas vale MUITO a pena assisti-lo de ponta à ponta!
Boas!
São muitos anônimos aqui e não sei quem é quem. Social democracia faz parte da esquerda, sim. Eu sou contra os radicalismos das militâncias, mas acho que temos que compreender a situação e tentar formular propostas. O jeito de acabar com o radicalismo é desarmá-lo com propostas adequadas. Verei o vídeo. Abraço
ExcluirAnônimos falando que racismo não existe em 3, 2, 1...
ResponderExcluirJoão e seus espantalhos...
ExcluirE os espantalhos são do João.
Excluir16:40 Para que programas de humor se temos esses comentários aqui.
ExcluirInstigar o conflito social virou "boa intenção". Não há país da África em que os negros vivam melhor que na América, mas zuzo bem.
ResponderExcluirComo a revolução proletária não decolou (nem poderia), a nova agenda é criar instabilidade colocando negros contra brancos, mulheres contra homens, gays contra héteros, etc. Quem ganha com isso? As grandes corporações et caterva, que lucram com a ampliação do Estado e das regulações - para mediar as crises inventadas pela mídia e pela publicidade moderninha.
Ademais, Tony esquerdou de vez. R.I.P.
TF
Blogue do Tony virou Fox News.
ResponderExcluirTony sucumbiu à tentação de abraçar um discurso engessado em vez de olhar as nuances do mundo.
ResponderExcluirDaí pessoas como essas que acham que a policia (bastante composta por negros) mata só preto por racismo, elas vem aqui achando que há terreno pra esse maniqueísmo que deu lugar na politica a Lula, Bolosnaro e afins.
Tomara as discussões aqui passem a refletir menos discursos virulentos e manipuladores, e mais tentativa de consenso entre pessoas que de algum jeito quase impossível são iguais.
Estamos cansados de vir aqui e vee gays, seja de que ideal político seja, xingar outros gays, mostrando claramente que não sabemos nem nos ouvir.
19:17, Perfeito!
ExcluirEsse tipo de pensamento acaba vitimando quem supostamente deveria defender.
Recentemente, após afirmar em uma rede social que "todo branco é racista", replicando o discurso de ódio da militância racialista, Munroe Bergdorf, que seria a primeira modelo transgênero de uma gigante dos cosméticos, teve seu contrato rescindido. A empresa justificou:
"A L'Oréal defende a diversidade. Os comentários de Munroe Bergdorf não combinam com nossos valores, e por isso decidimos encerrar nossa parceria com ela".
Veja só: Munroe, uma negra trans que desfruta de uma posição privilegiadíssima na sociedade, cedeu ao vitimismo e ao discurso esquerdista. Prejudicou a si mesma, atacou milhões de pessoas com sua generalização e perdeu a oportunidade de representar dignamente as trans de todo o mundo. Todos perderam. A estupidez venceu.
Alguém disse que a polícia mata só por racismo? A pessoa é tão brainwashed por Olavo de Carvalho que começa a ler o que sequer foi dito.
ExcluirJoão, vc não deveria gastar seu discurso e sua inteligência atacando quem vc despreza com factóides. Fui eu quem escrevi sobre vcs acharem que polícia mata pela cor, e te garanto que jamais li ou vi vídeo do Olavo.
ExcluirVc faz o que vc nos acusa de fazer, generaliza e etiqueta como se fossemos uma massa única, para nos transformar em não-pessoas, e em inimigos da sua santa boa política.
Desculpa, mas acho vc muito mas muito infantil pra quem adora vir aqui despejar suas demonstrações de inteligência.
Desejo que amadureça e goste tbm de debater, sem achar que sua fantasia de menosprezar os outros surte efeito. Não surte, nem pra vc, nem pra eles.
19:17 Não ter discurso engessado é pensar com o umbigo.
Excluir20:10 Derrepente quem nunca se preocupou com o caUso, sai com esses discursos filantro-analíticos.
Excluir10:58 "Derrepente". Sem mais.
ExcluirBlog do Tony virou espaço para neonazistas comentarem, infelizmente...
ResponderExcluirIsso, Juanita, xinga mais que dá Çerto sim!
ExcluirNa absoluta incapacidade de argumentar e aceitar outros posicionamentos, chame quem se opõe de... Nazista!
Nem preciso dizer que nunca esperei algo diferente de você.
Uma certa vez aos 20 anos, inventei de botar insulfilme bem escuro no meu carro tb escuro. Toda vez era parado nas blitz policiais na rua.. Sempre notava a mudança na cara do policial ao ver, quando eu abaixava o vidro, um branquelo engomadinho e engravatado. Na maior parte das vezes a cara feia ficava muito mais agradável. Nem revistado eu era. Até de senhor, algumas vezes, era chamado. Tenho minhas dúvidas se não tivesse essa aparência teria o mesmo tratamento cordial...
ResponderExcluirTambém sou branco e percebo isso. Agora, tem gente que acha que não tem racismo e um anônimo ali em cima teve a AUDÁCIA de dizer que os negros vivem melhor no Brasil do que em países africanos. Como se houvesse um parâmetro de comparação exterior e não interior. Como se houvesse algum nexo entre uma coisa e outra. Chocante...neonazistas entre nós.
ExcluirJoão lacrando no Reductio ad Hitlerum et ad 'Nazium'.
ExcluirA propósito, quero lembrar que chamar alguém de nazista/fascista não é "crítica" ou "opinião", é imputação de crime, O.K.?
Sua sorte é que a maioria comenta como anônimo para justamente se proteger dos ataques de tipos como você.
Boa sorte na queixa-crime...realmente vão achar que rolou uma injúria, hahaha. O Jecrim jamais julgaria isso. kkkkkk
ExcluirO mais hilário é uma pessoa que se diz de direita sustentar a validade do crime de injúria (não vejo outro enquadrável) advindo de uma discussão sobre política...
ExcluirOu seja, defende a intervenção do Estado nas relações privadas dos indivíduos.
E essa pessoa ainda se acha de direita hahahaha. Acho que não sabe nem quem foi Adam Smith.
Que argumento, Juanita! Não ligue se chamarem essa inversão de falácia. Você tem sempre razão!
ExcluirSem argumentos = parte para teoria da argumentação.
ExcluirÉ incoerente o paladino das liberdades individuais falar de injúria, calúnia e difamação, crimes que talvez saiam do novo código penal em trâmite no congresso...
19:46 Não espalha isso, que assim vc queima nosso esqueminha de RACISMO cordial (**contém irônia**)
ExcluirJoão se perdendo na própria incoerência. Como não amar? ♡♡♡♡
Excluir19:46 e sua fanfic de esquerda. Seria engraçado se não fosse um sintoma de degeneração.
ResponderExcluirDegenerado é o seu cu esgarçado.
ExcluirJuanita,
ExcluirPut yourself together!
;*
Gente, desculpa, mas vocês não são páreo para o João.
ExcluirTony esta entao sugerindo que nos calemos e apenas o ex pupilo comente aqui?
ExcluirVocês podem falar o que quiserem, mas o João sempre tem razão.
ExcluirTony precisou socorrer.
ExcluirÉ agora que você chama o
João de tesouro e diz para ele não se misturar com a gentalha?
Não, eu chamo ele de tesouro faz tempo.
Excluir<3
ExcluirTony deixando a lembrança da carne falar mais alto.
ExcluirJoão provou hoje porque um certo pessoal precisa chamar de fascismo tudo que não é esquerda. Falta argumento, sobra voluntarismo.
ResponderExcluirTF
hahaha falou o representante da direita. Você é da extrema direita, queridão. Tem muita gente sensata na direita, que entende que há racismo, misoginia, homofobia. Negar isso tudo e achar que tá tudo OK é coisa da extrema, não de gente sensata e moderada.
ExcluirO engraçado é que a simples constatação que há homofobia, machismo etc qualificam o indivíduo como "de esquerda". O que qualifica uma pessoa como de esquerda ou de direita é a visão socioeconômica dessa pessoa. Até que ponto o Estado deve prover e até que ponto as liberdades individuais devem ser resguardadas. Mas não...para a altright não tem racismo, não tem discriminação. A mensagem clássica a direita surge da constatação de que todos são iguais. É o que move a direita liberal; uma mensagem forte contra o preconceito. Mas aí vem a direitóide altright e, em vez de sustentar a necessidade de igualdade de oportunidades (mesmo que não se concorde com prestações positivas; falo aqui do discurso político), ela prefere negar os fatos. Tá tudo bem, né? Todo mundo sendo quem quer sem levar lampadada na rua...
Excluirqualifica**
Excluir"Gente sensata e moderada"
Excluir"Degenerado é o seu cu esgarçado"
Tá Çerto.
23:36 - A simples constatação da existência de pessoas racistas ou homofóbicas não coloca ninguém na esquerda. Entretanto, se você generaliza, culpabiliza toda a sociedade pelo comportamento de um psicopata e tenta estabelecer normatizações coletivistas com bases em desvios que deveriam ser tratados caso a caso, sim, você foi contaminado pela ideologia vermelha. Meus pêsames.
ExcluirO Mio Babbino Caro
ResponderExcluirEita Tony causador. Ah se eles soubessem o que nós sabemos...esses moços, pobres moços...
Moramos num oásis racial e bonito por natureza (cof cof) será que é tão difícil...acreditar.
João, a coisa aqui se dá na convicção e pós verdade.
No mais Huey Newton manda lembranças kkkkkkkkkkkkk