Jorge Drexler voltou a ser ele mesmo. Depois de um disco impregnado de ritmos latinos, ele retoma o minimalismo que o consagrou em canções como "Eco". O uruguaio mais famoso do mundo acaba de lançar "Salvavidas de Hielo", com melodias delicadas e um leve toque de ironia. Não é um passo atrás: Drexler ainda soa moderno, e conserva as credenciais para ser a voz de seu país (apesar de morar em Madri há mais de vinte anos).
Calogero poderia ser a voz da França, se não sofresse uma concorrência tão acirrada. O cara já seria um superstar internacional a esta altura, mas é feio como a necessidade. Compensa com a voz límpida e a capacidade de compor músicas que criam raízes no ouvido a cada audição (as letras não são dele). "Liberté Chérie" não traz nada de muito inovador - só um repertório incrivelmente consistente, sem faixas fora do lugar. Merece ser descoberto.
Salvavidas de Hielo é ótimo, não me canso de ouvir, e ainda tem a participação das também ótimas Mon Laferte, Julieta Venegas e Natalia Lafourcade (excelente e que merece ser descoberta pela porção "em português" da América Latina).
ResponderExcluirE obrigado pela dica do francês. Ainda não o conhecia!
Só eu acho esse Drexler tipo mais ou menos? Muito metido a cool, letrinhas descoladinhas, canta pouco e musicalmente bem pobre. Bendita la radiación de las antenas...me poupe.
ResponderExcluir12:36 Drexler vai ter uma depressao com teu comentario
Excluir"uruguaio mais famoso do mundo" ? Eu ate já ouvi falar desse drexler, mas não recordo de nenhuma musica dele. E você por acaso, já ouviu falar de Mujica, aquele presidente "bolivariano" rsrs que aprovou o casamento gay e descriminalizou a maconha ?
ExcluirEu não entendo nada de música e fico perdido quando você começa falar desses cantores que não conheço.
ResponderExcluirPode me julgar: eu e muitos outros leitores aqui acompanhamos seu blog porque gostamos de você e dos seus textos mas culturalmente gostamos mesmo é de música bem popular e filmes blockbuster do tipo que passa na sessão da tarde.
Deve te incomodar muito seu público ser tão variado e nem todos te acompanharem culturalmente, mas essa é a realidade.