sábado, 2 de setembro de 2017

ESSA PORRA TODA

Temos uma nova figura no nosso imaginário popular: o Ejaculador da Paulista, que voltou a atacar na mesmíssima avenida onde foi preso em flagrante há menos de uma semana. Dá até para desconfiar que ele discordou do juiz que o soltou, tão disposto estava a provar que a decisão fora errada. Agora ficou óbvio que ele não pode continuar circulando por aí. Tem que ser preso ou - mais provavelmente - internado. Essa porra toda pelo menos serviu para alguma coisa: mostrou como as nossas leis sobre estupro e assédio sexual ainda são imperfeitas, dando margem a interpretações díspares. Elas precisam ser reescritas com precisão e clareza, e por mulheres. Existe, sim, violência simbólica em exibir um pau num ônibus, mesmo que ninguém saia machucado (ou melecado). O debate precisa ser aprofundado, até porque não é só a legislação  que precisa mudar. É a cultura toda. Ah, e vamos parar de usar aquelas comparações tipo "imagina se fosse com sua filha"? Uma mulher não precisa ser parente nossa para merecer respeito.

29 comentários:

  1. Esse rapaz é mais uma vítima do capitalismo e da sociedade normativa, que tenta criminalizar algo tão natural quanto o gozo masculino. Tudo que ele precisa é de uma ONG que lhe ensine capoeira.

    Abaixo ao encarceramento medieval imposto pelos valores da classe média burguesa!

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    1. Dãaaa...ninguém percebeu o troll aqui. Melhore.

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    2. Era para perceber, Juanita!

      Fico feliz que até mesmo alguém com limitações tão evidentes tenha entendido.

      No Brasil, na maioria das vezes, só desenhando.

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    3. O que mais me choca nesses comentários todos é a polarização da discussão. Gente que não consegue ponderar; pensar que, a despeito dos exageros dos movimentos sociais (e.g. feminismo radical, nomenclatura do movimento negro criada para aumentar percentuais, etc), esses movimentos têm pautas legítimas e relevantes. No fundo, os gays aqui fazem um discurso Bolsominion.

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    4. 12:29 João, por mais absurdo que pareça, acredite. Não é o discurso Bolsominion. Eles são Bolsonaro mesmo. E veem nesse espaço a plataforma para suas manifestações. E olha que o Tony ainda informa que criteriza os coments.

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    5. Se alguém perguntar ao gordinho da Coréia da Morte, ele dirá que suas pautas são legítimas. Maduro, idem. Nem preciso falar de supremacistas raciais (de todas as matizes) e os ANTIFA (os neo-neofascistas).

      As generalizações isentonas são sempre as mais perversas. Felizmente esse povo perde mais e mais espaço a cada dia.

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    6. Então não exite racismo?

      Não existe machismo?

      Não é pauta isentona. É pauta PONDERADA. Que reconhece problemas sociais e quer que haja uma mudança na sociedade, sem radicalismos. Só isso.

      Pelo seu raciocínio também não existe homofobia.

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    7. PS: o que Coreia do Norte tem a ver com essa discussão? rs

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  2. Sim, Tony, tudo que essa sociedade hipócrita precisa é ampliar a noção de estupro com leis escrita por mulheres, para enquadrar como estupro as bichas dos parques e banheirões.

    A boa e velha inveja do pênis em ação.

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    1. 2/3 dos comentários desse blog devem ser sátira ou ironia, só pode ser.

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    2. 18:57 Ai, ai, essas virgens intocadas... Só faltam dizer que nunca caíram de boca na jeba do mictório ao lado.

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  3. Esperando, nessa seção de comentários, a defesa apaixonada desse rapaz e da dignidade masculina pela gloriosa DeFu.

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    1. @18:26 The Fool não perderia tempo com um assunto digno de pilhéria.

      Da histeria feminazi, baseada em espantalhos, nem mesmo o pó.

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  4. O mio babbino caro
    Público: Pervertidos com suas variações de monstruosidades tem que ser condenados.
    Privados: "Se cada um falar o que faz no sexo ninguém olha na cara de ninguém".

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  5. Fico assustado com o quanto perniciosas a mídia e as esquerdas têm sido com relação a esse caso: pegam o comportamento de um doente mental e generalizam. O objetivo? Alterar a lei para criminalizar o comportamento do homem comum. Foi nessa toada que a Suécia se tornou a capital mundial do estupro.

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  6. Machismo? Cultura do estupro? Opressão do macho? Nananina. Resultado do movimento antimanicomial criado pelo mesmo grupelho que fica horrorizado com o punheteiro descontrol.

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    1. Quem falou que a DeFu...Dida não iria achar uma forma conservadoUra de abordar o tema. Tragam a lobotomia de volta, todos pra Barbacena e soltem os ratos na praça.

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    2. 1:25 - I see defu.
      Me - Where?
      1:25 - Everywhere.

      Já virou doença. Credo!

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  7. O Mio Babbino Caro
    Este Brasil arcaico, que você nos lembra a partir desse episódio, pode ser cantado por evitar uma Venezualização mas não nos livra da Mexicanização.

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  8. Sem falar que esse Brasil arcaico esta mais próximo de nós do que imaginamos, aliás esta a[ui.

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  9. Texto otimo. Comentários chaaaaaatos. Aff.

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  10. um livro pra entender a origem do machismo: https://www.amazon.co.uk/Caliban-Witch-Women-Primitive-Accumulation/dp/1570270597

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    1. Não se pode entender uma invenção da mentalidade histérica. No máximo tolerar para que as meninas não chorem.

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  11. Gente, tem muita gente dizendo que isso é estupro? será?

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    1. 16:48 Claro que não é. Isso faz parte de uma ação revolucionária orquestrada. O objetivo é subverter a noção de realidade para impor o "homem novo". Desde de Nietzsche, esses pulhas insistem nessa agenda. Já mataram milhões em nome dela. Não exitariam em eliminar outros tantos.

      O importante é resistir.

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    2. *Não HESITARIAM
      (Como pude? Kkkkkm)

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  12. Sei que alguns acharão que estou trolando aqui, mas queria falar de algo que passou na minha cabeça. Outro dia estava sentado dentro de um ônibus cheio e uma mulher muito leitura passou do ponto de só se esfregar no meu braço porque tava cheio, ela estava completamente em cima de mim, se jogando exageradamente e sem proporção com a lotação do ônibus. Ficou uma situação bem desagradável pois odiei aqueles peitos gigantes se esfregando em mim. Mas eu ia falar o que? Gritar que era estupro?
    Alguém em sã consciência ia mesmo achar que uma esfregada de peito insistente e indesejada é estupro?
    Meu ponto, ainda que parta de um relato incomum, é que: claro que fosse o oposto, a mulher estaria numa situação péssima, desagradável, desconfortável. Mas sendo eu homem, as pessoas, a lei, o delegado, o juiz, as feministas achariam que fui estuprado, ou na boca miúda me acharam uma bichona fresca?

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  13. Dou graças a Deus por ser gay. Como gay,sou bem menos molestado que as mulheres e eventualmente quando alguém tentou me molestar no transporte público eu consegui me defender (embora só tenha feito isso quando não me sentia atraído pelo molestador).

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