Temos uma nova figura no nosso imaginário popular: o Ejaculador da Paulista, que voltou a atacar na mesmíssima avenida onde foi preso em flagrante há menos de uma semana. Dá até para desconfiar que ele discordou do juiz que o soltou, tão disposto estava a provar que a decisão fora errada. Agora ficou óbvio que ele não pode continuar circulando por aí. Tem que ser preso ou - mais provavelmente - internado. Essa porra toda pelo menos serviu para alguma coisa: mostrou como as nossas leis sobre estupro e assédio sexual ainda são imperfeitas, dando margem a interpretações díspares. Elas precisam ser reescritas com precisão e clareza, e por mulheres. Existe, sim, violência simbólica em exibir um pau num ônibus, mesmo que ninguém saia machucado (ou melecado). O debate precisa ser aprofundado, até porque não é só a legislação que precisa mudar. É a cultura toda. Ah, e vamos parar de usar aquelas comparações tipo "imagina se fosse com sua filha"? Uma mulher não precisa ser parente nossa para merecer respeito.
Esse rapaz é mais uma vítima do capitalismo e da sociedade normativa, que tenta criminalizar algo tão natural quanto o gozo masculino. Tudo que ele precisa é de uma ONG que lhe ensine capoeira.
ResponderExcluirAbaixo ao encarceramento medieval imposto pelos valores da classe média burguesa!
Dãaaa...ninguém percebeu o troll aqui. Melhore.
ExcluirEra para perceber, Juanita!
ExcluirFico feliz que até mesmo alguém com limitações tão evidentes tenha entendido.
No Brasil, na maioria das vezes, só desenhando.
Melhor comentário "anonimo"...
ExcluirO que mais me choca nesses comentários todos é a polarização da discussão. Gente que não consegue ponderar; pensar que, a despeito dos exageros dos movimentos sociais (e.g. feminismo radical, nomenclatura do movimento negro criada para aumentar percentuais, etc), esses movimentos têm pautas legítimas e relevantes. No fundo, os gays aqui fazem um discurso Bolsominion.
Excluir12:29 João, por mais absurdo que pareça, acredite. Não é o discurso Bolsominion. Eles são Bolsonaro mesmo. E veem nesse espaço a plataforma para suas manifestações. E olha que o Tony ainda informa que criteriza os coments.
ExcluirSe alguém perguntar ao gordinho da Coréia da Morte, ele dirá que suas pautas são legítimas. Maduro, idem. Nem preciso falar de supremacistas raciais (de todas as matizes) e os ANTIFA (os neo-neofascistas).
ExcluirAs generalizações isentonas são sempre as mais perversas. Felizmente esse povo perde mais e mais espaço a cada dia.
Então não exite racismo?
ExcluirNão existe machismo?
Não é pauta isentona. É pauta PONDERADA. Que reconhece problemas sociais e quer que haja uma mudança na sociedade, sem radicalismos. Só isso.
Pelo seu raciocínio também não existe homofobia.
PS: o que Coreia do Norte tem a ver com essa discussão? rs
ExcluirSim, Tony, tudo que essa sociedade hipócrita precisa é ampliar a noção de estupro com leis escrita por mulheres, para enquadrar como estupro as bichas dos parques e banheirões.
ResponderExcluirA boa e velha inveja do pênis em ação.
2/3 dos comentários desse blog devem ser sátira ou ironia, só pode ser.
Excluir18:57 Ai, ai, essas virgens intocadas... Só faltam dizer que nunca caíram de boca na jeba do mictório ao lado.
ExcluirEsperando, nessa seção de comentários, a defesa apaixonada desse rapaz e da dignidade masculina pela gloriosa DeFu.
ResponderExcluir@18:26 The Fool não perderia tempo com um assunto digno de pilhéria.
ExcluirDa histeria feminazi, baseada em espantalhos, nem mesmo o pó.
O mio babbino caro
ResponderExcluirPúblico: Pervertidos com suas variações de monstruosidades tem que ser condenados.
Privados: "Se cada um falar o que faz no sexo ninguém olha na cara de ninguém".
Fico assustado com o quanto perniciosas a mídia e as esquerdas têm sido com relação a esse caso: pegam o comportamento de um doente mental e generalizam. O objetivo? Alterar a lei para criminalizar o comportamento do homem comum. Foi nessa toada que a Suécia se tornou a capital mundial do estupro.
ResponderExcluirMachismo? Cultura do estupro? Opressão do macho? Nananina. Resultado do movimento antimanicomial criado pelo mesmo grupelho que fica horrorizado com o punheteiro descontrol.
ResponderExcluirQuem falou que a DeFu...Dida não iria achar uma forma conservadoUra de abordar o tema. Tragam a lobotomia de volta, todos pra Barbacena e soltem os ratos na praça.
Excluir1:25 - I see defu.
ExcluirMe - Where?
1:25 - Everywhere.
Já virou doença. Credo!
O Mio Babbino Caro
ResponderExcluirEste Brasil arcaico, que você nos lembra a partir desse episódio, pode ser cantado por evitar uma Venezualização mas não nos livra da Mexicanização.
Sem falar que esse Brasil arcaico esta mais próximo de nós do que imaginamos, aliás esta a[ui.
ResponderExcluirTexto otimo. Comentários chaaaaaatos. Aff.
ResponderExcluirum livro pra entender a origem do machismo: https://www.amazon.co.uk/Caliban-Witch-Women-Primitive-Accumulation/dp/1570270597
ResponderExcluirNão se pode entender uma invenção da mentalidade histérica. No máximo tolerar para que as meninas não chorem.
ExcluirGente, tem muita gente dizendo que isso é estupro? será?
ResponderExcluir16:48 Claro que não é. Isso faz parte de uma ação revolucionária orquestrada. O objetivo é subverter a noção de realidade para impor o "homem novo". Desde de Nietzsche, esses pulhas insistem nessa agenda. Já mataram milhões em nome dela. Não exitariam em eliminar outros tantos.
ExcluirO importante é resistir.
*Não HESITARIAM
Excluir(Como pude? Kkkkkm)
Sei que alguns acharão que estou trolando aqui, mas queria falar de algo que passou na minha cabeça. Outro dia estava sentado dentro de um ônibus cheio e uma mulher muito leitura passou do ponto de só se esfregar no meu braço porque tava cheio, ela estava completamente em cima de mim, se jogando exageradamente e sem proporção com a lotação do ônibus. Ficou uma situação bem desagradável pois odiei aqueles peitos gigantes se esfregando em mim. Mas eu ia falar o que? Gritar que era estupro?
ResponderExcluirAlguém em sã consciência ia mesmo achar que uma esfregada de peito insistente e indesejada é estupro?
Meu ponto, ainda que parta de um relato incomum, é que: claro que fosse o oposto, a mulher estaria numa situação péssima, desagradável, desconfortável. Mas sendo eu homem, as pessoas, a lei, o delegado, o juiz, as feministas achariam que fui estuprado, ou na boca miúda me acharam uma bichona fresca?
Dou graças a Deus por ser gay. Como gay,sou bem menos molestado que as mulheres e eventualmente quando alguém tentou me molestar no transporte público eu consegui me defender (embora só tenha feito isso quando não me sentia atraído pelo molestador).
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