A comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado finalmente aprovou hoje o projeto apresentado pela então deputada Marta Suplicy no final dos anos 90, reconhecendo a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Demorou tanto que até já existe no Brasil o casamento gay, estabelecido pelo CNJ em 2013 depois do STF ter decidido dois anos antes, por unanimidade, que era inconstitucional vedar o direito à união estável aos casais homoafetivos. Deviam ser favas contadíssimas, mas ainda falta uma lei regulamentando o troço - tanto que até hoje tem cartório por aí se recusando a casar dois homens ou duas mulheres. Agora o PL segue para a nossa tenebrosa Câmara, onde o pior e sua mãe podem acontecer. Mas, antes disso, ainda terá que tirar da frente o recurso que o senador capixaba Magno Malta quer apresentar para barrá-lo. Malta é um dos expoentes da bancada da Bíblia e um feroz opositor dos LGBT. Claro que, como quase todos os políticos evangélicos, também está enfiado até os cabelos em denúncias de corrupção. Já foi até indiciado pela PF no infame caso da Máfia das Sanguessugas, mas seu eleitorado chucro não está nem aí. Ele talvez esteja apenas jogando para a plateia, mas é inadmissível que prolongue seu mandato espúrio negando a nossa dignidade. Vamos cerrar fileiras contra ele, galera.
O pior de tudo, foi ter visto nas eleições passadas, um delegado capixaba notoriamente gay se filiando ao partido desse maluco - e aparecendo numa foto apertando a mão e sorrindo ao lado do indistinto senador. Não sabia o que sentir ao ver tal cena tão tão grotesca.
ResponderExcluirAcabei de ouvir o boçal do Magno Malta na voz do Brasil,me deu nojo, o discurso é sempre o mesmo: Deus, macho e fêmea. Tony, o que será do nosso país?
ResponderExcluirOs Magno Maltas vão morrer. Poucos anos antes do julgamento da ação, ninguém diria que o STF aprovaria a questão, muito menos por unanimidade. As coisas caminham. Gente berrando infelizmente sempre vai ter, se racismo não fosse crime teria hordas berrando até hoje também.
ExcluirO importante é que praticamente todos os cartórios seguem a regra do CNJ. Hoje o raro é algum não seguir, até porque o que eles querem é dinheiro. Quem tiver problema com algum, denuncie ao CNJ (se tiver saco) e vá pro cartório mais próximo. Fizemos o nosso rapidinho aqui em Salvador, no primeiro que tentamos.
A pessoa pode ser gay e não se incomodar com quem é contra casamento gay. Feito pai e mãe de boa parte dos gays, e nem por isso gays querem trucidar pai e mãe.
ResponderExcluirA pessoa pode ser gay e também ser burra.
ExcluirDesculpe mas vc é muito estupido!
ExcluirMorri
ExcluirHahahahahahahahaha
Como é possível esse canalha escroto ainda estar solto ????
ResponderExcluirO mio babbino caro
ResponderExcluirBíblia
Bala
Boi
BBB, Todos sabem e conhecem. São Eles que detém atualmente o poder. Suas figuras de proa:
Bíblia: Magno Malta/Cunha/Felicianos
Bala: Bolsonaro já atenderia amplamente, mas não está só.
Boi: Ronaldo Caiado/Luís Carlos Heinze, aquele do
"quilombolas, índios, gays, lésbicas, tudo que não
presta"
B a Ba. A união faz a farça digo a força.
"Vamos cerrar fileiras contra eleS, galera" Tony o subversivo rs.
...
Casamento entre iguais deveria ser sancionado pelo presidente sem consulta alguma a deputados e senadores.E se a questão do casamento não fosse aprovada,os gays e lésbicas deveriam recusar pagar imposto caso não tivesse seus direitos conquistados.
ResponderExcluirCasamento é uma tragédia em dois atos: civil e religioso
Excluir'Casamento é igual piscina gelada, depois que o primeiro tonto entra, fica falando para os outros: - Pula que a água tá boa.'
ExcluirPoxa Tony vc tá muito revolucionário, muito irritado com o status quo. Relaxe. Para isso vai assistir uns comerciais de empresas pagando de boazinhas, vanguardistas do discurso político progressista e inclusivo, mas que ao mesmo tempo são parte do problema e relutam em admitir desde que isso venda produtos :)
ResponderExcluirA série The Handmaid's Tale mostra come seria um país (USA no caso) governado por uma espécie de bancada evangélica. A série é muito bem feita, é uma distopia mas não tanto distante da realidade atual. E ainda temos Elisabeth Moss, ótima como sempre, no papel de protagonista.
ResponderExcluirQue eu saiba a lei é para quem QUISER casar. Não para obrigar a casar. É cada uma viu.
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