Na década de 80, fui duas vezes ver um monólogo chamado "Emily", com interpretação de Beatriz Segall e direção de Miguel Fallabella. Foi minha introdução a Emily Dickinson, a poeta americana que levou uma vida reclusa e só foi descoberta depois de morrer aos 55 anos, virgem e solteirona. A peça era de uma leveza profunda, assim como a obra de sua protagonista. Mas "Além das Palavras", que está em cartaz já faz algumas semanas, segue por outro caminho. Entendo que é muito difícil dramatizar uma vida onde basicamente não aconteceu nada, mas algumas escolhas do diretor inglês Terence Davies me deixaram perplexo. Porque fazer o elenco declamar suas falas, num tom mais apropriado ao palco do que à tela? O texto sai como se tivesse sido decoradinho, o que de fato foi, sem nenhuma naturalidade. Emily Dickinson também é retratada como uma mulher cada vez mais amargurada, e a meia hora final - em que ela agoniza entre ataques epiléticos e uma doença crônica nos rins - é bem árdua de se ver. Achei que eu ia gostar bem mais.
bateu uma pena do Aécio...
ResponderExcluirOff:
ResponderExcluirDas redes sociais:
“A Marina Silva é o herpes político. Cada vez que baixa a imunidade institucional, ela aparece”.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
o mio bambino barato
ResponderExcluirNum faiz isso cum nóis o mundo aí fora pegando fogo e vc nos fustigando co uma virgi de 55 anos. si o defu for contratado pelo valor econômico e nos deixar a ver navios, a culpa é sua ehehe
O áudio da conversa de Temer foi editado? Globo seguindo a cartilha Fake News? A conferir.
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