domingo, 7 de maio de 2017

A AMIZADE É ESTRANHA


Há quase três anos, me emocionei com o filme "O Amor É Estranho", sobre um casal gay de meia idade obrigado a se separar por um problema imobiliário. Agora o mesmo roteirista (o brasileiro Mauricio Zacharias) e o mesmo diretor (Ira Sachs) fazem uma espécie de remake em "Melhores Amigos", mas com dois garotos de 13 anos como protagonistas. Um deles se muda com a família para a casa que o falecido avô lhes deixou; o outro é filho da dona da loja que ocupa o térreo do imóvel. Os dois se tornam grandes amigos de cara, apesar de um ser totalmente extrovertido e o outro bem tímido. Mas seus pais não chegam a um acordo: os novos proprietários, que são duros, querem aumentar o aluguel da loja, mas a inquilina não tem como pagar. Todo mundo tem ótimas razões, e esse conflito legítimo aproxima o filme da vida real. Todos os atores estão ótimos, mas o destaque vai para os moleques, Theo Taplitz e Michael Barbieri. "Melhores Amigos" é um filme pequeno no escopo e na duração (só 85 minutos), mas me tocou ainda mais que seu antecessor. É uma das melhores opções em cartaz nessa época de entressafra cinematográfica.

Um comentário:

  1. Qualquer filme menos aquelas comédias com cara de Zorra Total

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