segunda-feira, 20 de março de 2017

A BELA E A BICHA


O tal do "momento exclusivamente gay" de LeFou na nova versão de "A Bela e a Fera" na verdade são dois: tem um no meio do filme e outro no finalzinho, tão rápidos que você perde se piscar. Nem era o caso para boicote, que, de qualquer forma, já fracassou. Recordes de bilheteria estão sendo quebrados no mundo inteiro. Muito mais ostensivo é o clima bicha-velha que impregna todo o longa. Tem coisa mais gay do que objets d'art que cantam e dançam em números inspirados nos musicais de Busby Berkeley? A direção de arte é deslumbrante, e os efeitos especiais só pecam na caracterização da própria fera. Emma Watson - que recusou "La La Land" para viver Belle - canta bem e manda bem, mas continua sendo uma garota (enquanto que sua xará Emma Stone, só dois anos mais velha, já é uma mulher). No elenco de apoio, Emma Thompson chega a soar como Julie Andrews na canção-título. Mas, fora a viadagem desenfreada, não há muito a acrescentar ao desenho animado de 1991. Só o fato de que as crianças que o viram na época agora são adultos, dispostos a gastar uma graninha para revisitar suas infâncias.

3 comentários:

  1. é mto lindo. vale o ingresso e o momentos de escapismo

    ResponderExcluir
  2. E o boicote do Malafalha dando super certo como sempre, que bênça!

    ResponderExcluir
  3. Pois justamente a Emma Stone eu acho com cara de menina... Tipo a Ricci que tem, sei lá... 40 anos e continua com cara de Vandinha...

    ResponderExcluir