sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

SEM SHOYU


Não gosto de comida japonesa. Admiro a técnica, aprecio a estética, até me delicio com uma coisinha ou outra. Mas, no geral, não me desce. Descobri que minha relação com o cinema japonês é parecida. O estilo "shoshimingeki", ao qual pertence a maioria dos títulos que estreiam por aqui, retrata com realismo o dia-a-dia da classe média, sem grandes arroubos na câmera ou na trilha sonora. Muita gente adora, e eu entendo por quê. As tramas são sincerinhas, os personagens são críveis. É o caso de "Depois da Tempestade", que fez sucesso na Mostra de SP e continua em cartaz. Ótimos atores e diálogos bem-escritos não deixam que fique chata a história de um vigarista que procura se reconciliar com a mãe, o filho e a ex-mulher. Ah, mas quer saber? Curti tanto quanto um rodízio de sushi. Sem shoyu.

9 comentários:

  1. Não vai comentar a demissão da Leda Nagle?

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    1. Não tenho muito a dizer. Gosto da Leda Nagle, mas nunca assisti ao "Sem Censura". Acho triste ela foi car desempregada. A crise tá pegando todo mundo.

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    2. Kkkk nego nem assiste sem censura e agora a leda virou a mártir da luta contra temer. As pessoas precisam mais ter uma vida produtiva em vez de chorar revoltinha no sofá da internet.

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  2. Ok Tony vc não gosta de comida japonesa, mas provavelmente a crua né? Já provou ramen? There is no turning back from that.

    https://en.wikipedia.org/wiki/Ramen#/media/File:Misora-men2222222.jpg

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    1. Pode ser. Já comi lamen, mas menos do que deveria. Vou arriscar.

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  3. esse ator da foto é bem bonitinho. tipo cool. gostei. quem é?

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  4. O protagonista é altamente fazível, né non manas?

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    1. Né non, até quando essas expressões bobas inventadas por bichas infantis de twitter.

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