O personagem de Gérard Depardieu em "O Vale do Amor" também se chama Gérard, é um astro do cinema e perdeu um filho. É incrível a coragem do ator de se expor dessa maneira, mas talvez o filme tenha funcionado como uma catarse. Ele e Isabelle Huppert fazem um casal, já separado há muitos anos, que se reúne no Vale da Morte, na Califórnia, depois do suicídio do filho que tiveram juntos. Ambos receberam cartas do rapaz avisando que ele reapareceria ali, de alguma maneira, ao longo de sete dias de calor infernal. A trama não é mais do que isto, mas é um veículo e tanto para dois enormes atores exercitarem seus talentos. Ele está ótimo, mas quem me arrebatou mesmo foi ela, que rompe sua imagem de frieza controlada em pelo menos duas cenas memoráveis. Como era de se esperar de um filme sobre duas pessoas conversando no deserto, "Vale do Amor" tem seus momentos chatos. Mas é um presentão para quem gosta do cinema francês, e ainda me suscitou uma angústia: qual o FPS que a branquíssima e sardenta Isabelle precisou usar?
Por que todo filme francês tem que ter suicídio, bicha? Cansei disso! Ô povinho infeliz, parece que não tem conta pra pagar!
ResponderExcluirIsabelle Huppert deve ser pooooooooooooooodre como pessoa, mas é uma atriz de primeiríssima... E qual diva não é podre, né? Só no Brasil que o povo odeia diva enjoada, como era o caso da Marília, a melhor de todas. Preferem Fernandonda, igualmente soberba, mas que ganha ponto por fazer sempre a simpática e solícita, diferentemente da podre e tb ótima da filha dela.
ResponderExcluirCliquei seco achando que era o post que explicará a lacração do 13 para prefeito. Não era, mas fiquei morrendo de vontade de ver o filme. Já passou da hora de contratarem o Tony para escrever só sobre cinema. :)
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