A intenção era até boa. A ideia partiu da Cleo Pires, que é embaixadora da Paralimpíada. A sessão de fotos contou com a presença de dois paratletas, que adoraram a iniciativa. Mas como é que não teve ninguém - nem na revista Vogue, nem na agência África, nem entre os vários talentos que trabalharam no projeto - que desconfiasse que essa imagem pegaria mal? Imagina se fossem Carolina Dieckmann e Rodrigo Hilbert usando blackface para a campanha #SomosTodosNegros? Fora que quem está precisando de visibilidade são os paratletas, não os atores globais. Enfim, não vou jogar pedra, porque equívoco a gente comete o tempo todo e as pessoas andam sensiveizinhas demais. Além disso, qualquer polêmica que transforme a Paralimpíada em assunto é válida.
E a Cleo Pires está numa rampage tour de divulgar vídeos rolando os olhinhos chamando todo mundo de hipócrita (a palavra mais estuprada da língua portuguesa no século XXI).
ResponderExcluirPegando a pipoca.
16:18 Pelo seu comentário, o "estuprador" da língua é você.
ExcluirE qual é o certo, miga?
ExcluirNão basta fazer a moderna, é preciso dominar os malabares antes de tentar a pirueta.
Excluir;)
O erro maior é colocar Cleo Pires, como embaixadora da Paralimpíada.
ResponderExcluirCom certeza. Só a Vogue para querer glamourizar a deficiência humana.
ExcluirDiscordo...pra mim foi o mesmo efeito que a atitude de Bruno Gagliasso e João Vicente quando deram um beijo na boca durante o prêmio "Homem do Ano"... Alguém achou ruim, a não ser os homofóbicos?
ResponderExcluirVisibilidade é sempre bom.
Gente famosa tem que usar a sua fama pra boas causas mesmo...
Querido, a única coisa que teve visibilidade é a palhaçada que se tornou a mídia. O evento já estava com grande visibilidade ontem. Hoje toda discussão bacana sobre a relação entre esportes e deficientes se tornou mais um fla-flu midiático que tira a atenção das pessoas para o evento e os atletas.
ExcluirCléo Pires é o Ryan Lotche da edição paralimpica da Rio2016.
"Cléo Pires é o Ryan Lotche da edição paralimpica da Rio2016."
ExcluirDigaí a que ponto chegamos. Passo a torcer por invisibilidade total pra quem precisa. Pq vcs são chatos demais.
Não é mais impressão errada. Isso é a prova de que as pessoas perderam o senso de ridículo. São fotos e poses péssimas para Instagram. Beiços inchados de preenchimento. Tudo pela popularidade. A novidade dessa vez é as pessoas se passando como deficiente físico para conseguir algumas curtidas. Existe algo pior que isso?
ResponderExcluirE breve veremos pessoas mancando nas áreas VIPs achando que é politicamente correto fingir ser deficiente para poder apoiá-los.
kkkkkkkkkkk. Conheço vários cegos no camarote depois que pegam o boy pesadelo.
ExcluirMeLdeLs!
ExcluirA bicha traumatatizada com os camarotes ataca novamente, mas desta vez ela acertou e postou como anônima.
Pois é, tava bom até demais pra ser verdade. O Rio2016 tratou de banir todos os camarotes VIP, blogueiras fashion, digital influencers, cafonices similares e...etc...durantes os jogos. Não teve cercadinho e o pessoal perdeu a cabeça e apelaram para usar deficientes físicos pra garantir espaço na mídia.
ExcluirBaniu os camarotes VIP? Imagina! E onde que você acha que ficaram todos os reis, príncipes, presidentes e membros do COI que vieram ao Rio?
ExcluirTony, finalmente encontraram VIPs de verdade que justificasse um camarote.
Excluir"porque equívoco a gente comete o tempo todo e as pessoas andam sensiveizinhas demais"
ResponderExcluirGotcha!
O problema é a nossa classe média de esquerda ressentida entender que tamanho melindre nem mesmo combina com o Brasil. Ficam importando conceitos prontos de outras culturas e não se dão conta da inadequação.
#MentalidadeColonial
Não entendi tony. como vc pode achar a propaganda desastrosa mas válida????
ResponderExcluirPorque estamos falando de pessoas com deficiência física, ao contrário dos outros 364 dias do ano.
ExcluirTb nao entendi ainda.
Excluiraté parece que não havia nenhum deficiente real para usar na campanha, né? Realmente não dá para acreditar no amadorismo desse pessoal.
ResponderExcluirBom, a única coisa digna que a Cleo Pires pode fazer agora é arrancar o braço fora para se adequar à imagem que ela tanto quis passar.
Solicito que as pessoas que precisam ver a Cleo Pires para ir a um evento que não saiam de casa.
ResponderExcluirbom, tem uns que não saem mesmo. Sabe como é, problemas de mobilidade.
ExcluirQue é Cleo Pires? Ah me lembrei é filha da “Não sei opinar” que detesta teatro e daquele cantor decadente e machão que só sabe casar e fazer filhos
ResponderExcluirA Cléo entrou na novela das 7. Que coincidência, não?
ResponderExcluirSimplesmente ficou impossível viver. Não se pode fazer NADA sem ser patrulhado. Tem sempre alguém mortalmente ofendido. Porra, é óbvio que a intenção foi boa e atraiu visibilidade. Ainda tiveram o cuidado de consultar paratletas na elaboração da peça. Mas tudo virou um ninho de vespa tão gigante que aguardo o retorno de comerciais de margarina apenas com famílias de gente branca e loura.
ResponderExcluirO inferno tá cheio de gente com boa intenção. O problema é usar deficientes, pobres e crianças doentes para se promover.
ExcluirMas a Cléo e o Paulinho não se promoveram, e sim a causa dos deficientes; o problema no Brasil de hoje é que ser bondoso e agir com boa intenção, viraram motivos de chacota, assim como ser honesto, respeitar as leis, etc...
ExcluirA ideia não seria mostrar que qualquer um podia estar nessa situação? Que mal há nisso? Vão catar problemas de verdade.
ResponderExcluirComo de praxe, a turminha do 'nunca fiz nada pra ninguém mas critico tudo' atacou novamente.
ResponderExcluirQue vidinha de merda de gente que só levanta a voz na hora de ser jurista de internet.
Duvido que a ideia tenha sido da Cleo Pires... até parece que uma agência do porte da África e uma revista como a Vogue vai perguntar o que a modelo acha. Isso tudo é planejado antes e por quem é para ter as ideias.
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