Steven Spielberg filma em arrancadas. Passa três anos sem lançar nada, aí estreia três filmes em menos de dois anos. No meio deles há obras-primas e outras nem tanto, que são rapidamente esquecidas. Este é o caso de "O Bom Gigante Amigo", o primeiro filme infantil do diretor desde "E.T." - mas sem o mesmo encanto nem a mesma profundidade. A história vem de um livro de Roald Dahl, que criou clássicos como "A Fantástica Fábrica de Chocolate": uma órfã inglesa conhece o tal gigante do título, que na verdade é um tampinha perto dos monstros com quem vive numa terra distante. O coitado é vítima constante do bullying dos demais, e se alimenta apenas de uma verdura gosmenta que a boa tradução rebatizou de xuxubobrinha. Toda a primeira parte é meio aborrecida. A coisa só melhora quando os dois partem em busca da rainha Vitória, sem se darem conta de que estão no final do século 20 e quem está no trono é Elizabeth II. A visita a Buckingham é a única sequência que realmente vale a pena em "O Bom Gigante Amigo", que desapontou nas bilheterias americanas e ocupará um lugar apertado para seu protagonista grandalhão na variadíssima filmografia de Steven Spielberg.
Só consigo chamar de Big Fucking Giant.
ResponderExcluirso gostei do pum
ResponderExcluirOlha, creio que a foto do Orlando Bloom fez o Blogger considerar teu blog uma página imprópria para menores de idades. Quando entro agora o Blogger dá o aviso de conteúdo sexual. Rsrs. Enfim, patético Blogger. Patético!
ResponderExcluirAviso sobre conteúdo
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ESTOU CIENTE E QUERO CONTINUAR Não desejo continuar
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk, tempos modernos....
hoje em dia , a linha que divide a arte , é muito difusa. Quem decide o que é arte?, Quem diz, você é um gênio?, E quem diz que os outros não valem nada?
ResponderExcluirPara o que se enfrenta a obra , tudo parece mais fácil se o pintor pinta e o dançarino dança, se o filósofo filosofa. Você sabe onde estão os limites e se orienta por eles.
ExcluirA arte com limite é artesania ou folclore
ExcluirA verdadeira arte não entende de limites ou consequências
ExcluirO verdadeiro cinema, não necessita grandes dramas nem grandes cenários. A naturalidade da vida, pode ser mais esmagadora do que a melhor ficção.
ResponderExcluirAcabo de assistir Mommy do diretor gay e Canadense Xavier Dolan , filmado em um formato de 1: 1, igual tela de celular. É uma técnica arriscada mas funciona, uma vez que o objetivo não é estritamente estético, e sim o ligado ao humor e sentimentos dos personagens. Consegue transformar o espectador em uma espécie de intruso do espaço íntimo dos protagonistas.
Adoro "Mommy", adoro Xavier Dolan.
ExcluirAqui meu post sobre o filme:
http://tonygoes.blogspot.com.br/2014/10/a-mae-de-todas-as-batalhas.html
Dolan, como todo cineasta cheio de si, faz merda tentando ser um gênio, ao invés de focar em ser um cineasta eficiente.
ExcluirO truque formato de 1: 1 é verdade que fica legal , mas no universo Dolan a sutileza não tem lugar,o filme é horrível ,histerica e afetada o tempo todo
Escrever e criar algo não necessita o ego, mas sim a magia das ilusões. Em A grande Beleza por exemplo tudo é ilusão. Nós vemos, e não vemos. Jap Gambardella é um observador sensível, simpático e honesto da classe alta Romana que assiste vários eventos, como jornalista e irônico voyeur. Talvez para gostar deste tipo de filme tem que ser um amante do cinema italiano. Em seus planos ressoa de Fellini a Scola.
ResponderExcluirO ego é hábil, astuto, rebuscado, muito inteligente, experto na arte de representar no teatro da convivência humana. É o melhor "ator" criado pela evolução. Ele tem uma imaginação exuberante e pode desempenhar o papel de ser o mais miserável da terra com a mesma firmeza e convicção com que minutos depois representará o mais feliz
ExcluirAcho A Grande Beleza a cara da decadência de blogueiras, os cafonas digital influencers e subcelebridades de instagram.
Excluir"A grande beleza" é um filme extraordinário. Sua forma de abordar as cenas, o lirismo e as metáforas que faz com uma das mais belas cidades do mundo é um orgasmo para o espectador acima da media .. Uma historia antiquada, amores, e o declínio ocioso da aristocracia romana .Somente a Cidade Eterna é capaz de inspirar este tipo de filme tão seus
ExcluirPaolo Sorrentino cria um personagem ( que protagoniza Toni Servillo com perfeição )digno de Woody Allen em “Roma com Amor
ExcluirÉ claro que, nem todos tem o mesmo gosto. Cada vez que vejo um filme de Quentin Tarantino, vejo que ambos vemos o cinema da mesma maneira. Se ele não alterar o modo de fazer cinema, sempre terá em mim um seguidor fiel. Seus filmes é cine puro, diálogos inteligentes,violentos e divertidos e as interpretações são excelentes.
ResponderExcluirTarantino é Daora . Uma Thurman na pista de dança com John Travolta.Que cena em que ela diz a Travolta” Eu acredito que meu marido, seu patrão, mandou você me levar para sair e fazer tudo que eu quisesse. Agora quero dançar , quero vencer, ganhar aquele troféu, então dance direito” Ela o leva para pista de dança , é inesquecível...Em Pulp Fiction , Tarantino mudou a cara do ator Travolta que estava na sarjeta da indústria Hollywoodiana.
ExcluirTarantino não escreve a historia , simplesmente rir dela.
ExcluirEm minha opinião “Bastardos inglórios” é o seu melhor filme é inteligente, uma brincadeira incomparável.
Fiel totalmente a seu estilo deixa claro que a mediocridade é para outros diretores medíocres e tira o melhor de seus atores e faz a gente esquecer que o Brad Pit é aquele marido da Angelina Jolie e sua penca de órfãos
O Bom do estilo do diretor de 'Pulp Fiction' é que ele oferece não só violência visual, como às vezes querem etiqueta-lo, mas um estilo de cinema que combina denúncia, adrenalina, humor e malícia de uma forma sofisticadamente excessiva e desproporcionada
ExcluirQuentin Tarantino não é o meu diretor preferido, mais reconheço que seus filmes não são entediantes Ele explora a sua veia artística à enésima potência e seus filmes são os mais loucos que já vi
Excluir18:42 Realmente a imagem que passa Brad Pit de bom moço e bom marido de Angelina Jolie e sua penca de órfão marca muito e só Quentin Tarantino consegue a proeza de fazer esquecer isso. Outro ator que Tarantino nos fez esquecer rapidamente quem era foi Leonardo DiCaprio em Django Livre . Ambos estiveram geniais nas mãos do mago Tarantino.
ExcluirSi existe um filme que posso catalogar como orgástico , é sem dúvida, "Tudo o que você sempre quis saber sobre sexo e não se atreveu a perguntar’(de Wood Allen). E não é por causa do tema sobre. Este filme é absolutamente hilariante. Em minha opinião, os filmes de Woody Allen e especialmente este que citei é o melhor do humor na história do cinema. O filme é ironicamente hilariante sobre gostos e fobias sexuais.
ResponderExcluirWoody Allen é genial e sempre manteve distancia da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas O diretor já recebeu inúmeros prêmios e indicações, mas nunca esteve presente. Quando consegui a façanha de conquistar o OSCAR de melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro, ele preferiu tocar clarineta com amigos num pub de Nova York. É um louco do Jaaz como eu .
ExcluirWood Allen é um louco na vida(claustrofóbico, pessimista, neurótico ), é um louco nos filmes. Em Manhattan foi um verdadeiro mago do diálogo agudo
ExcluirPois é, hoje roteiristas e artistas se vendem baratinho como se fossem xepa de fim feira pra conseguir qualquer merda na tv e serem chamados de artistas.
ExcluirNossa tony fazia tempo que não lia um debate com um nível tão alto. Cansei das bichas falando de política. Espero que a moda de falar mal da política brasileira na internet como se minguem tivesse responsabilidade no que está acontecendo acabe logo.
ResponderExcluirPobre Tony ! que paciência!
ExcluirO nível do debate sobre política na internet é o mesmo nível da política no senado e congresso .Todo mundo fala besteira e ninguém escuta. Depois querem quebrar o espelho em vez de o atravessar como a cena metafórica do filme Alice no pais das Maravilhas
E você contribui demais com sua genialidade em mostrar o defeito alhei mas sem acrescentar nada mais, nem uma sementinha da sua superioridade intelectual.
ExcluirParabéns.
13:55 Lewis Carroll concebeu Alice para zombar de uma sociedade retrógrada que rejeitava a imaginação e comemorava a mediocridade, desprezando todos que não fizesse parte do esquema
ExcluirMas olhando por outro prisma também era uma fábula perversa sobre a inocência, sempre ameaçada pelo sinistro ou irreal, mas sempre abrindo o caminho para a descoberta de que o impossível é só uma palavra não um fato
14:28 acho que o brasileiro precisa ler mais Alice de Lewis Carroll para não ficar preso para sempre em um país nem um pouco perturbado pela maturidade que bate insistentemente na sua porta
Excluir13:55 e 14:28 Sou psicólogo e sempre recomendo esta fábula para meus pacientes lerem. É incrível como Lewis Carroll penetra no inconsciente
ExcluirA base histórica de Alice é tão crítica e metafórica, que cada vez que você ler de novo, se ver a história com outro ponto de vista completamente diferente do anterior.
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