segunda-feira, 15 de agosto de 2016

ARCA FRANCESA


Não sou muito fã do diretor Aleksandr Sokurov, mas seu filme "Arca Russa" foi um dos meus favoritos de 2002. Era um passeio sem cortes pelo museu Hermitage, em São Petersburgo, com a presença de vários personagens importantes da história do país. Algum produtor deve ter querido repetir a fórmula com o Louvre, mas Sokurov não achou boa ideia. Preferiu seguir uma linha mais tradicional, com cortes e história. Só que o resultado de "Francofonia" ficou muito aquém do primeiro projeto. Ficamos sabendo que os nazistas esvaziaram boa parte do Louvre durante a Ocupação, e também um pouco sobre a origem do museu - que começou como uma fortaleza medieval e evoluiu para o palácio dos reis da França, função que cumpriu até a cosntrução de Versailles. Mas a fotografia escura demais, o uso gratuito da luz bruxuleante do cinema mudo e a locução monocórdica fazem com que a hora e meia de duração pareçam três. Um filme preciosista, mas que não está à altura da preciosidade de seu assunto.

3 comentários:

  1. OFF olímpico:

    Piscina verde + Cabo de aço que arrebenta e faz câmera despencar sobre o público.

    No Brasil, "química não é uma ciência exata". Engenharia também não.

    #Eterno7X1

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    1. E os urros sem educação dos brasileiros quando os meninos da ginástica de outros países se apresentavam? O mundo segue horrorizado com o comportamento das babOOOínas que não sabem o sentido de fair play.

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  2. Deve ser ótimo adoro este tipo de filme!

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