quarta-feira, 27 de julho de 2016

TÁ NA HORA DE FAZER HISTÓRIA

O Nickelodeon é um canal infantil muito mais moderno do que qualquer um da Disney. Não é de estranhar que o primeiro casal gay dos desenhos animados tenha surgido lá. Foi semana passada, num episódio de "Loud House": o sr. McBride e o sr. McBride levaram o filho para dormir na casa do amigo, numa sqequência que não fez menção ao fato deles serem do mesmo sexo (e de raças diferentes, wuhuu). Claro que tem gente reclamando, mas isto é tão importante quanto dinossauros se queixando de que a lama está movediça demais.

(Obrigado pela dica, João Fernando)

46 comentários:

  1. Adorei saber que, segundo a Nickelodeon, já somos capazes de nos reproduzir. E com homens de outras raças! Meus olhos lacrimejaram. Juro.

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    1. HAHAHA Quero ver quando fizerem desenho com pegação em parque público. Aí sim vou me sentir representado.

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    2. 14:54 South Park já faz a muito tempo um retrato mais próximo da dinâmica gay. Mas a gente sabe que South Park é desenho para adultos mesmo sabendo que o meu sobrinho adora o desenho.

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    3. S2 S2 S2 South Park. A disputa pelo título de maior vadia entre o Slave e a Paris Hilton é o clássico dos clássicos! Claro que nosso representate vence a competição.

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    4. A pessoa ainda acha que preto ou branco é RAÇA. Deus te ilumine com algum livro de genética.

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    5. 23:58 isso é culpa dos racialistas/racistas do movimento negro. Vá reclamar com eles.

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    6. Big Gay Al é clássico demais. "be gay is okay" rs, já na 1a temporada, idos dos 90s. E depois Mr. Garrison em processo de trans pra Mrs. Garrison. Bom demais.

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    7. 23:58 Absurdo mesmo, não existe raça. Vamos encerrar essa palhaçada vitimista de cotas então?

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  2. Também teve um casal de policiais declarando seu amor no final da série Gravity Falls, da Disney, entre muitos outros. Mas esse da Nick é o primeiro que eu recordo que tenha um filho. Bom para todos!

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  3. Achei interessante casal. Um preto e gordinho o outro branco e magrinho. Um mais sensível e o outro mais seguro. Gente comum que a gente vê em todo lugar menos nos ambientes gays. É incrível como meia dúzia na boate distorce a imagem do gay para todo o resto do mundo.

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    1. Um mimetizando a mulher da relação, e o outro desempenhando o papel do macho. Achei um horror.

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    2. Eu sou a mulher na relação. Qual o problema? Se sentiu incomodado pq o seu modelo estereotipado de relação gay heteronormativa da área vip do camarote não foi representado?

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    3. 16:37 Claro, porque todos devemos ser um pastiche da relação homem & mulher... que medo! Só cuidado para seu ómi não te trocar por uma fêmea de verdade. Fica a dica.
      PS: o que isso tem a ver com camarote, fia? Será que já convidaram teu amado e te deixaram de fora? O trauma estaria explicado.

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    4. 17:06 Tb não to afim de ser flex. Pq agora, pra esconder a passividade e uma possível rejeição, muitos gays viraram versatiles mas a gente vê na alma deles que são passivos. A rejeição ao afeminado é muito grande pra um gay que tem ambições e se considera superior e que quer vencer na vida. Se vendem ao esquema heteronormativo de camarote fácil fácil.

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    5. 17:33 Gata, sou 100 por cento passivo e não abro. Só que me recuso a ser a "mulher" da relação. Se tivesse qualquer dúvida sobre meu gênero, partia pra transformação corporal e assumiria ser trans de uma vez. Adoro ouvir: "Você é passivo? Nem parece!" (como se passividade fosse algo identificável KKKK). Eles sempre ficam loucos e me atendem com fogo! Não passo vontade.

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    6. Mais: lembre que ser gay é gostar de quem é igual. Não há nenhum problema em ser efeminado, basta ter desejo por outros efeminados. O problema é ser uma "moça" e só mirar nos machões: a concorrência vai ser enorme (mulheres e trans); ou não terá muita chance se ele for totalmente gay e buscar outro "machão". Aí, nem adianta chorar.

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    7. 17:33 As vezes acho que o gay quer se aproximar o máximo do estilo homem, macho e branco.

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    8. 18:42 homem e machão, até concordo. Branco, definitivamente não faço questão. Mas já conheci homens mais delicados MUITO interessantes. O importante é o "charme".

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    9. 18:31 pois eu gata sou 100% passivo e nao me importo de parecer como tal. Na cama quero que o bofe me trate como mulher. Depois coloco minha roupa de homem e a vida continua numa boa sem crises. Gosto de ser gay, passivo, mulher na cama e uso roupas masculinas. Acho que vc não conseguiu entender ainda o que é a liberdade de gênero gata.

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    10. 19:10 O difícil é achar um cara que realmente tenha tesão por um cara que vira fêmea na cama, não troque sexo por $presentinhos$, e que não te substitua pela primeira mulher ou trans que ďer bola pra ele. Se está consciente disso tudo, que seja feliz! Só não vale ficar reclamando pelos cantos, com papinho furado de heteronormimimitividade.

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    11. Mais: Você tem todo o direito a ter a sua "liberdade de gênero". Só não vale querer obrigar os outros a terem tesão pelo seu comportamento.

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    12. 20:20 não precisa obrigar ninguém não. Não tá faltando bofe na minha vida...

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    13. Pai Troll do Camarote Vip se arrumou no banquinho, entre uma baforada e outra de sagrados cristais. Num supetão, pegando seus discípulos de surpresa, profetizou:

      --- Essas gay qui num intende a fruideiz di gêneru são tudo mardiçuada. Como naum intendê um fio qui pur baxo das roupa di ómi tá di tanguinha e gostcha di gemê ingual uma cabritinha? Já comecei num trabaio forti pra iluminá os caminhu do fio e fazê que o deseju dos bofi tudo só se intetessi pelos edé piludo e barbadu que grita "eu sou muié" nas hora du vamuvê.

      No final, Pai Troll quase soltou uma risada, mas disfarçou com um tosse seca e comprida.

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    14. "Adoro ouvir: "Você é passivo? Nem parece!""

      = Acho que ser passivo é degradante e que é sinônimo de afeminação, ou seja, reforço todos os esteriótipos que o mundo tem contra o passivo que sou.

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  4. Adorei quando o Lincoln fala "time to make history"!
    Os desenhos infantis estão evoluindo bastante nas questões de gênero e sexualidade e fico feliz com isso.
    Uma prova disso é Steven Universe, do Cartoon Network, com heroínas queer e um protagonista jovem super sensível.
    Vale a pena conferir este, Tony Góes!

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    1. Por essas e outras que está cada vez mais difícil achar machos ativos entre os mais jovens. Estão destruindo uma geração. Quero ver a cara das militosas LGBT quando formos todos obrigados a quebrar louça, por falta de alternativa.

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    2. Nem morta. Em algum lugar do mundo haverá pelo menos um ativo. Menos nos Jardins e em Ipanema.

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    3. Não sei como anda Ipanema, colega, mas o Jardins-SP está de chorar. Até os héteros parecem pricesas emplumadas. No meu prédio, só tem passiva. Até desativei os aplicativos de pegação, para não passar nervoso. Não bastasse, também tenho empresa em Curitiba, e afirmo: aquela cidade não tem mais salvação.

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    4. Jardins tem muito dessa galera gay super preocupada com a imagem, com as escolhas sofisticadas. São na maioria passivos mesmo que socialmente prefiram aparecer como ativos para não gerar fofoca e serem xoxadas na hora da apresentação na área vip ou na conta do amigo bombado no insta. Muitos são preconceituosos e parecer uma passiva não cai bem.

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    5. 18:39 O Jardins ficou mesmo muito cafona. Só moro aqui para ficar perto do trabalho. Quanto a parecer passiva não cair bem, não concordo. A maioria é mulheríssima. Mulher fina e meio perua, mas bem mulher. Chega a irritar.

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    6. amoures, quem mora em sao paulo e quer um ativao 100% tem que cruzar a fronteira e trocar de país. Vai pra itaquera.

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    7. Ipanema sempre foi o metro quadrado mais disputado entre passivos no universo.

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    8. 19:08 arrazou miga. Nao sei se estou errado mas quanto mais atualizados, culturados e educados são os gays mais eles tendem a relaxar e mostrar a passividade. Nas áreas mais pobres, o machismo impera e há uma tendência a encontrarmos mais ativos nessas áreas.

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    9. 19:05 Todo bairro no mundo que é adotado por gays vira cafona depois de um tempo. Perde a naturalidade. Tudo vira muito cool e perde a essência. Melhor bairro de SP passouva ser a região de Moema mas não sei por quanto tempo.

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    10. S2 S2 Machos rudes da periferia S2 S2 Quem nunca?

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    11. Eu jamais conseguiria conviver com a classe média cafona de Moema. Prefiros os maconheiros do Alto de Pinheiros.

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    12. Tem Higienópolis mas a coxinização gay já tomou o bairro tb. Não como os Jardins ainda.

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  5. Sou ativo (de verdade, não ficção científica de grindr), curto fuder tanto machinho passivo quanto aquele que é mulher na cama. Mas fora da cama não curto que seja fêmea porque enjoa aquela miação dos afeminados.

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    1. Vc mora onde? Qual bairro?

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    2. Temos carro, vamos onde for preciso e prazeroso.

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  6. As guei daqui são tao exigente, queria muito mas muito mesmo ver cada uma na rua passando pra confirmar se elas tem assim tanta coisa extraordinária para serem tão exigentes AND fóbicas. Porque, olha, é um tal de odeio isso, odeio aquilo...

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    1. 0:53 Monanur, as bichas mais feias e destituídas de atributos são sempre as mais críticas e exigentes. Não me pergunte o porquê, só sei que é assim.

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    2. Estão todas sozinhas na vida, 00:53.

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  7. No desenho do Clarêncio (Cartoon Network) o persongem Jeff tem duas mães também,em um episódio super inocente.

    Em Steven Universe uma das protagonistas (Garnet) é a fusão de duas "gems" mulheres, sempre em cenas muito lindas e sensíveis. O desenho todo do Steven é lindo, profundo.

    https://www.youtube.com/watch?v=dcIgqYZT6aU

    https://www.youtube.com/watch?v=t8dMIM6ZHJc (video horrivel mas vale o momento)

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