Nenhum outro cineasta brasileiro fez tantos filmes de que eu gostasse tanto. E Hector Babenco nem era nascido no Brasil: talvez por isto mesmo ele tivesse o olhar crítico que proporcionou suas primeiras obras-primas, "Lúcio Flávio" e "Pixote". Outras vieram, mais internacionais, em inglês ou espanhol, mas sempre contundentes. Só não adorei seus trabalhos autobiográficos. Neles Babenco não usava o mesmo olhar crítico que nos outros filmes, mas isto não diminui sua importância. Ele também era excelente diretor de teatro, especialmente quando trabalhava com sua amada Bárbara Paz. Pena que a doença não tenha permitido que sua filmografia tenha sido ainda maior, e o fragilizado a ponto de ter tido uma parada cardíaca depois de uma cirurgia simples. Pelo menos, consta que ele estava numa fase tranquila e feliz.
q doença?
ResponderExcluirCâncer linfático.
ExcluirTon, queria pedir licença em usar esse post pra falar que a organização das olimpíadas tentou usar dinheiro do governo na abertura mas não obteve sucesso. Sei que vc disse que não tinha dinheiro público, só quis lembrar que não tem porque não conseguiram, mas queriam.
ResponderExcluirhttp://exame2.com.br/mobile/brasil/noticias/governo-federal-nao-vai-patrocinar-cerimonia-de-abertura-da-olimpiada-do-rio
Comentarista educado é outra coisa, e é anônimo.
ExcluirJá cara grosso e mal-educado vira santo quando morre...
ResponderExcluirSe Babenco foi grosso e mal educado, não sei. Já ouvi exatamente o oposto. E nem uma coisa nem outra afetam o fato dele ter sido um grande cineasta. Babenco não virou santo, não, mas seus filmes continuam bons.
ExcluirNão gosto de produções que se beneficiem da miséria alheia. Pra mim ele foi tão importantes quanto o Datena da band
ResponderExcluirVocê viu algum filme do Babenco? Ele era o anti-Datena.
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