Eronildes Vasconcelos Carvalho parecia destinada a uma carreira discreta na Câmara. Vereadora de dois mandatos em Salvador, ela está apenas em seu segundo ano como deputada federal. Mas sua submersão no baixo clero foi interrompida por uma manobra da tropa de Eduardo Cunha. Tia Eron (seu nome "artístico") foi alçada de uma hora para a outra à Comissão de Ética. Como é evangélica, dava-se como favas contadas que votaria contra a cassação do presidente afastado. Mas agora, segundo consta, a tia balançou. Está sendo pressionada por todos os lados, pois deve ser dela o voto que decidirá o desenlace desse tumultuado processo. Não que seja uma pessoa de muitas luzes (ninguém ligado à Igreja Universal o é): a moça foi uma das que votou contra o projeto de lei que garante aos transexuais o direito de usar em documentos seus nomes sociais, como se ela mesma tivesse sido batizada de Tia. Mas tenho um fiapo de esperança que La Eron perceba a grandeza do momento histórico e a importância do papel que irá desempenhar. Seu voto pode ajudar a corrigir o curso deste país. Será que ela consegue transcender a própria mediocridade?
O mio babbino caro
ResponderExcluirA moça foi uma das que votaram SIM ao impeachement, por coerência... Com o histórico de Cunha, depender de 1 voto para ser ou não ser cassado, é revelador da licenciosidade reinante naquela casa.
Para bem do Brasil o melhor é dinamitar este antro com todos lá dentro!
ResponderExcluire o nosso petroleo sendo roubado bee?
ResponderExcluirOs evangélicos apoiam vários políticos dispostos a lutarem pela causa do senhor independente de serem corruptos ou não. Duvido q ela vote contra a vontade do povo de Deus.
ResponderExcluirDifícil acreditar que ela tenha essa coragem...
ResponderExcluirCurioso como contra Cunha, o político mais descaradamente bandido em atuação atualmente, não se vê uma alma de verde e amarelo nas ruas.
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