Fomos ver uma peça no CCBB de São Paulo e acabamos tendo uma suntuosa soirée cultural, porque cheguei a tempo de visitar a exposição "O Triunfo da Cor". Claaaro que eu já tinha visto aquelas telas todas no Musée d'Orsay e na Orangerie, mas a verdade é que só me lembrava mesmo das taitianas do Gauguin e olhe lá. A mostra é um deslumbre, uma festa para os olhos, todos os clichês. O período entre o impressionismo e o modernismo foi riquíssimo, e ainda vivemos um momento surrealista quando cruzamos com Haddad, Chalita e uma comitiva. Essa maravilha fica em SP até 7 de julho e depois segue para o Rio.
A peçaa em si era "Gata em Telhado de Zinco Quente", que eu já tinha visto em priscas eras estrelada por Vera Fischer. O grupo TAPA não costuma ousar muito no quesito encenação, mas aqui nem precisava. A direção de Eduardo Tolentino de Araújo e o cenário moderno não pretendem ser maiores que o texto de Tennessee Williams, que flui cristalino da boca dos ótimos atores. Especialmente Zécarlos Machado, Noemi Marinho e minha querida Bárbara Paz. Só que eu nem posso recomendar o espetáculo aos paulistanos, pois ele sai de cartaz no dia 26 e já está tudo lotado até o teto. Mas depois a "Gata" vai viajar, e talvez acabe voltando. Capture-a.
História gay, btw.
ResponderExcluirMega gay. Um clássico da homofobia internalizada.
ExcluirAdoro Bárbara mas nunca a vi no palco, espero ver agora fazendo esse a personagem que miss Taylor eternizou ao lado do enrustidão lindo do Newman.
ExcluirLinda. E tem gente que ainda acha que ser fino é frequentar gueto gay.
ResponderExcluirTodas as peças do Tennessee tem uma vibe gay ou personagem que é uma espécie de Blanche. Mas achei essa montagem do Tapa bem Tapa mesmo, Ou seja: com grandes atuações, bem limpinha, bem feitinha pra um público diferenciado de Higienópolis e sem nenhuma ousadia. Já a exposição é deslumbrante, como boa parte do que o CCBB traz pro centrão de SP. Por falar em gay, não trombei com Chalita nos banheirões de lá. Adoraria ter cruzado com o Hadad, que é petista (ninguém é perfeito), mas é gato.
ResponderExcluirAcho tão feio gay preconceituoso assim, que sempre dá um jeito de mostrar sua mágoa mal resolvida por ricos e principalmente heteros.
ExcluirE pensar que gays supostamente pregam pela diversidade.
Valeu a dica Tony ! Adoro revisitar filmes/livros que já li/vi e que gostei mas daaaannnnn...não tinha me tocado...rsrs
ResponderExcluirApenas uma vontade de compartilhar... uma cena de filme que amei e me fez perceber que nunca fui homofóbica foi a do chuveiro no Expresso da Meia Noite...o filme é de 1977 e devo ter assistido em 1984...achei tão lindo!! Tinha 14 anos e achei lindo e mais normal que muitas cenas hetero...me marcou
ResponderExcluirAchei tudo lindo,muito muito bem encenado. Direção firme,cenário e figurino perfeitos. Zé Carlos um furacão em cena...e Barbara Paz numa personagem pra grandes atrizes. Desde que a vi em Hell,virei fã incondicional!
ResponderExcluirMe senti velho agora pq tb vi essa montagem com a Vera Fischer.
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