segunda-feira, 27 de junho de 2016

O QUE FIZESTES, SULTÃO, DE MINHA ALEGRE MENINA?

Eu não consegui embarcar em "Gabriela, um Musical", mesmo adorando a história de Jorge Amado. Os problemas são muitos, a começar pela falta de cenário. Os atores trabalham num palco vazio, só realçado por luzes e algumas esteiras rolantes. Sei que é "proposta" e que os tempos estão bicudos, mas que dá uma empobrecida no espetáculo, ah, dá. Além disso, as músicas não são originais, mas sim retiradas do cancioneiro nacional. Por alguém que tem uma coleção de discos bastante limitada: só do repertório da Marisa Monte são três, e muitas delas foram estragadas por arranjos barulhentos. Para completar, se eu não tivesse lido o livro e visto o filme e as duas versões da novela, provavelmente não teria entendido as muitas tramas paralelas. Agora o lado bom: o elenco está quase todo bem, em especial a novata Daniela Blois no papel título e Mauricio Tizumba como o narrador (trabalhei com ele em "Ô, Coitado", muitos anos atrás). Mas agora lembrei de outro defeito: por que nossos diretores de musicais insistem em escalar só atores jovens? Aí, quando tem um personagem mais velho, o garotão usa uma barba postiça que deixa tudo com cara de pecinha do colégio.

5 comentários:

  1. Nem quero ver, estragaram a estória de Jorge Amado.

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    1. Estória? kkkkkk Mono, voltaste?

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    2. Não sou a Mono.

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    3. De acordo com a gramática atual tanto faz ser com E ou H.E não é estória não? É o quê? Conto da carochinha?

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    4. Hmm, não é bem assim:

      https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%B3ria

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